Cada pessoa tem uma cota de tempo ao nosso lado, nem todas ou pouquíssimas delas terão que permanecer conosco até o fim.
Nem sempre aceitamos quando as pessoas devem ir, tentar fazer com que fiquem o maior tempo possível é uma atitude natural, porém pode somente prolongar a dor, saber que aquela presença tem um prazo de validade, um limite determinado de tempo, é a mesma coisa de você saber quanto tempo um ente querido permanecera vivo ao nosso lado, quando este ente se vai, simplesmente a dor é maior do que deixar ir a pessoa por completo, de uma vez só.
Como diz uma colega da faculdade “todos nós somos passageiros de um trem e temos estações de paradas, nestas estações socializamos e nós conhecemos, mas depois passa um novo trem e algumas pessoas escolhem o vagão e deixam para trás todas as amizades que fez naquela estação” nem sempre a despedida ou um eterno desencontro é uma coisa ruim, podemos recomeçar e nós superar. As pessoas se vão, elas precisam ir, quando cumprem sua cota não há nada que podemos fazer, tentar adiar a dor da perda de uma presença é como levar a frente um relacionamento que não tem base para prosseguir. Uma pessoa doente, não queremos que ela vá embora, mas todos nós sabemos que uma hora ela deverá nós deixar.
Deseje tudo de bom a pessoa, não se esqueça de tudo o que você viveu ao lado dela e saiba que a despedida foi escolha dela, um dia você vai entender que todos nós devemos ir e nos despedir inclusive de nós mesmos.