Neste último sábado (18) houve um encontro entre os membros do Movimento Olímpico em Lousanne na Suíça, onde uma das pautas estava em considerar os esportes eletrônicos como um esporte como qualquer outro. Entretanto, os e-sports não poderiam em hipótese alguma infringir os valores olímpicos.
A notícia chocou muitas pessoas, como um e-sport, pode se equiparar ao vôlei ou ao futebol, por exemplo? O Comitê Olímpico Internacional, afirma que para os e-sports entrarem na categoria de esportiva, os jogadores deveriam possuir uma rígida e intensa rotina de treino, além de um órgão regulador de infrações como (antidoping, apostas, manipulação, etc.)
Segundo o COI, os e-sports tem ganhado forma e espaço graças a nova geração de pessoas, principalmente jovens, ao redor do mundo, o que gera engajamento para o Movimento Olímpico. Ainda, a COI solicitou que a Associação Global das Federações Internacionais de Esporte (Gaisf, em inglês), comecem a pensar e a conversar com a indústria desses games, e claro, com os ciberatletas para entender melhor como seria a mudança.
Vale lembrar que Thomas Bach, presidente do COI, disse em abril que os e-sportes não poderiam entrar na categoria esportiva por conta da modalidade dos games, que não exige presença física ou ações ostencivas. Apesar desse anuncio realizado em abril desse ano, Bach não descartou a possibilidade da regularização da modalidade na categoria, entretanto os e-sports que conterem violência, explosões e matanças não poderão ser considerados esportes.
Queremos promover a não discriminação, a não violência e a paz entre as pessoas. Isso não combina com videogames que tenham violência, explosões e matança. É aí que temos que uma definir uma linha clara- Thomas Bach