Enquanto Gal Gadot estava recebendo dezenas de meninas, os adultos sentados atrás delas levantaram seus punhos e viraram as costas. Do lado de fora, cerca de 100 funcionários da ONU se reuniram em protesto.
Mais de 600 deles tinham assinado uma petição se opondo a “uma mulher branca de proporções impossíveis”, tornando-se um símbolo oficial do poder feminino. Dois meses depois, os privilégios de embaixadora da Mulher-Maravilha foram retirados.
Conversando com a Time, a atriz afirmou:
“Há tantas coisas horríveis acontecendo nesse mundo, e o que vocês querem protestar é isso? Quando as pessoas dizem que a Mulher-Maravilha precisa se cobrir, eu não entendo. Eles estão dizendo que ela é esperta e forte, então ela não pode ser sexy. Por que não?” Disse a atriz.
Essa pergunta paira sobre as mentes dos executivos do estúdio que estão esperando que, após uma década de homens brancos dominando os filmes voltados para os quadrinhos, o público estará pronto para algo novo. Super-heróis do sexo feminino não tem muito quando se trata de um histórico de bilheteria, em parte por causa dos estúdios de cinema em relutarem em por alguma mulher forte a tela. Sua lógica vem de uma série de bombas como Elektra e Mulher-Gato. Enquanto Batman teve nove filmes em live-action e Superman sete, Mulher-Maravilha não teve nenhum.