Em um mundo aonde programas de TV que deveriam revelar boas bandas encenam playback. É sempre bom ouvir um som genuíno, das raízes do pop rock e com muito teor político e critico social.
Estou falando de uma banda carioca que nasce justamente da junção entre o que há de mais moderno e mais genuíno no que se pode ser definido como uma musica leve e que poderia ser mostrada aos seus amigos que curtam boas letras e que ainda consideram a musica como arte, com um valor muito maior que o dinheiro. Eu apresento a vocês a banda Lítio.
Os sons gerados pelo guitarrista, compositor e também vocalista Ugo Valle, não só se tornam parte da composição do single ‘Capital’ como você não conseguiria desassociar a letra escrita também pelo baterista Daniel Stob do seu metal. O single que por enquanto só esta disponível no YouTube, nos brinda com um conceito que poucas bandas gostam de falar.
O Capital não só nos torna completamente dependentes dele como muda todo o nosso contexto e por fim consome a nossa identidade. Quantas bandas e artistas se vendem por dinheiro? Esquecem o poder que a sua arte tem e vendem a sua alma a grandes gravadoras e se esquecem que o valor da sua arte não pode ser medido em “notas de 100”. O valor da conta bancaria conta mais do que o valor da sua alma e a causa disso e a ganância e o por fim como diz a música o grande causador disso se apresenta “Eu sou o Capital”. O Capital traz uma sensação de poder, de glória e somente com ele “Nós tornamos reais”. Pessoas sem dinheiro, são invisíveis até para elas mesmas, inseguras e pálidas. Se sentem vazias e incompletas, o Capital e o que move tudo e o que nós leva a trabalhar para somente ter e assim achamos que isso “deixa a mente sã”.
Um dia pela sua qualidade a banda Lítio estará diante de uma grande mesa e vera do seu lado as famosas notas de 100 e terá que fazer uma escolha e por fim, sim, lá estará ele “Prazer eu sou o Capital.