Marcas da Guerra é primeiro livro da trilogia Aftermath e vem mostrar uma expansão do universo Star Wars. A história vem saciar nossa curiosidade sobre o que acontece logo após a destruição da arma do Império, a segunda Estrela da Morte, e a morte de Palpatine e Darth Vader. Nos mostra a transição entre os episódios VI e VII, mas calma, ele não traz a história que vai ser contada no Despertar da Força.
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No Retorno de Jedi a estação de combate do Império foi destruída, mas em Marcas da Guerra vemos que isso está longe de significar o fim dessa guerra. A Nova República tenta se estabelecer em meio ao caos, enquanto facções ligadas ao Império ainda resistem longe dos Sistemas dos Núcleos. O autor Chuck Wendig faz a transcrição desse ambiente de uma forma instigante e dinâmica, mostrando a reação e a vida de vários planetas no “pós-guerra” e assim nos tornamos mais íntimos do mundo galáctico. E realmente, a marca que a guerra deixou nas pessoas, pra mim, é o ponto mais interessante do livro.
O piloto Wedge Antilles sai em missão para descobrir onde as facções sobreviventes estão instaladas e é então capturado por líderes imperiais no Plante Akiva. E uma frente se une para resgata-lo e continuar a luta contra o Império, formada por Norra Wexley, que vai para Ankiva em busca de seu filho, Temmin, o filho de Norra, pela caçadora de recompensas Jas Emari e o ex-oficial imperial Sinjir Rath Velus. E do lado do Império está a almirante Rae Sloane, que encontra nesse contexto a chance de mostrar toda sua força, é louvável que esse papel de liderança seja representado por uma mulher.
Os novos personagens são apresentados e aprofundados da maneira certa para que possamos tomar a decisão de amá-los ou não. Alguns já famosos e conhecidos são citados, mas não são nem de longe o foco desse livro.
Esse é o momento de alguns decidirem de que lado estão e quais são suas motivações, hora de mostrar os dois lados da guerra, no decorrer de cenas de ações incríveis.
Essa semana aconteceu o laçamento de Star Wars o Despertar da Força aqui no Brasil e Marcas da Guerra é um ótimo prefácio para quem pretende assisti-lo e nos deixar mais ansiosos ainda.