NO MÊS PASSADO, soubemos que Tony Stark estaria deixando o cargo de Homem de Ferro, e seu legado iria para a jovem Riri Williams, um prodígio da ciência, que tinha formado sua versão da armadura do Homem de Ferro. Agora a Marvel revela que ela não será a Mulher de Ferro ou o Homem de Ferro, mas que será a Ironheart.
Escrito por Brian Michael Bendis e pelo artista Stefano Caselli, ambos se unem para criar o início de Ironheart em Invincible Iron Man # 1. Enquanto Williams e Stark se reuniram recentemente na atual série de Invincible Iron Man, o novo volume servirá como a transição oficial sobre o heroísmo de Stark, delegada agora para Riri.
O novo nome do personagem, saiu de um grupo de discussão com os editores, diz Bendis: “Mulher de Ferro parecia antiquado para alguns,” diz ele. “Iron Maiden parecia um pesadelo legal. E Ironheart, foi o nome dado por Joe Quesada, depois que eu disse a ele minha história planejada para Riri, só faltou darmos vida a essa personagem, e também para a franquia Homem de Ferro como um todo. Tony primeiro vestiu a armadura para salvar seu coração. Riri coloca por razões diferentes, mas ainda relacionadas ao coração. Quando as pessoas verem a sua história, irão se surpreender com o quão simples e brilhante foi a sugestão de Joe. “
Williams, que se inscreveu na MIT aos 15, usando engenharia reversa, constrói uma armadura de energia em seu dormitório, mas isso não significa que Stark não fará parte disso.
“Independentemente de onde ele possa estar fisicamente”, diz Tom Breevort, que está editando a série, “ele vai estar subindo junto com ela espiritualmente.”
Ironheart, Kamala Khan como Ms. Marvel, Miles Morales como Homem-Aranha, Jane Foster como a nova Thor, e Amadeus Cho como o Hulk, são mais um sinal de que a Marvel está se movendo em direção a um universo mais abrangente. E como acontece sempre, a reação ao anúncio de um descendente Africano que iria substituir Tony Stark levou a uma reação de comentários preconceituosos na Internet. Bendis disse a Time no início deste ano, “Nós nunca tivemos uma reunião dizendo: ‘Nós precisamos criar esse personagem’. É inspirado no mundo ao meu redor e não em uma cultura de inclusão.”
Revisado por: Bruna Vieira.