Super Mario Run, lançado no dia 15 de dezembro pela Nintendo para iPhone e iPad, já recebeu duras críticas pelo uso de estereótipos de gênero ou sexismo.
A princesa Peach, continua sendo a princesa em perigo como foi na primeira vez do game Super Mario, em 1985.
Geralmente tais acusações partem de grupos que se intitulam feministas (pois existem vários grupos com ideologias diferentes para o feminismo), porém desta vez não foram necessariamente um grupo de pessoas, mas sim grandes veículos de comunicação como o Mashable, The New York Times e Recode.
“Super Mario Run é divertido e tudo mais… mas por que Peach deve fazer um bolo para a festa? Não podia ser uma DJ ou algo do gênero?”, escreveu Kate Sommers-Dawes, vice-diretora da Mashable.
So Super Mario Run is fun and all but … why does Peach have to bake for the party? She couldn’t DJ or something? pic.twitter.com/iysVfp8jez
— Kate Sommers-Dawes (@TheRealKSD) 15 de dezembro de 2016
“As retrógradas políticas de gênero do Super Mario Run são desapontantes, até esse tweet me faz sentir um cliché”, comentou Chris Suellentrop, colaborador do The New York Times.
The retrograde gender politics of Super Mario Run are disappointing, even if this tweet makes me feel like a cliché pic.twitter.com/C9HsitIDn2
— Chris Suellentrop (@suellentrop) 15 de dezembro de 2016
“É 2016, então por que Super Mario ainda está salvando uma princesa que faz bolos?”, site Recode.
Super Mario Run foi lançado em 151 países, por enquanto somente para iOS, e faturou US$ 4 milhões no primeiro dia. A Nintendo quis lançar seu próprio game depois do lançamento de Pokémon GO!, e ainda não se sabe se será um game único ou se a empresa trará mais novidades.
Revisado por: Bruna Vieira