Nova York está sendo invadida pelas forças do Rei dos Elfos Negros, Malekith, juntamente com os seus aliados, que trouxeram A Guerra dos Reinos para Midgard, o último reino de pé. Tal conflito colocou na linha de frente todos os heróis e até mesmo divindades possíveis, para enfrentarem um mal que ameaça toda a vida humana.
ATENÇÃO: Os parágrafos a seguir contêm spoilers
Para equipes superpoderosas como Os Vingadores e o Quarteto Fantástico, tal cenário é quase que corriqueiro, uma vez que já enfrentaram diversos inimigos que almejaram a destruição ou dominação da Terra. Pois bem, agora imagine encarar tal batalha sem poderes, apenas com sua coragem e determinação.
Pois bem, tal situação que poderia ser hipotética, é aquela vivida por Eddie Brock na Guerra dos Reinos, não tendo mais a ligação com o simbionte para te dar forças e meios de lutar, sem contar com a vida de Dylan, que deve ser protegida a todo custo, uma vez que o garoto é seu recém-descoberto filho.
Com tal reviravolta, Brock precisa ser cauteloso, posto que uma pessoa, de extrema importância, depende dele, forçando-o assim a pensar antes de tomar uma atitude, ao invés de simplesmente agir sem considerar as consequências. Mas será que apenas isso que é retratado ao longo da trama escrita por Cullen Bunn?
Definitivamente não! O roteiro de Cullen Bunn aborda mais que a reviravolta ocorrida na vida do anti-herói, visto que traz a tona os seus sentimentos e pensamentos, que por mais escuros que sejam, foram aqueles que deram “vida” ao simbionte Venom.
No entanto, o que as motivações do simbionte se relacionam com está nova batalha? Será que Brock conseguiu alguma “ajuda” para enfrentar os inimigos que o ameaçam diante da Guerra dos Reinos?
Tantas perguntas e apenas uma certeza, que Bunn deixa um gostinho de quero mais, junto com um gancho para os próximos problemas que Eddie enfrentará junto a Dylan, posto que um antigo inimigo de Brock esteja de volta na cidade, ansiando por uma Carnificina que banhará com sangue a cidade de Nova York.
Por fim, destacamos o artista Iban Coello, que faz um excelente trabalho nas ilustrações, transmitindo bem as facetas e mudanças que os personagens, sem contar o trabalho do colorista Andres Mossa que dá um toque especial a trama.