E as novas histórias de “Marvel Zombies: Resurrection” estão dando o que falar, uma vez que após os acontecimentos da primeira edição, o grupo de heróis sobreviventes encontrou uma equipe formada por vários robôs, incapazes de serem infectados e transformados em zumbis. Com rostos familiares como Viv Vision, vemos também uma versão robótica do Justiceiro, Frank Castle, que foi transformado em um ser tecno-orgânico.
Quando Peter, Frankin, Valeria e Blade são levados sob custódia pela Coalizão, Parker questiona o que ocorreu com Frank e como ele chegou lá, obtendo assim a resposta do próprio Castle, de que para continuar lutando, seria necessário aceitar a “mudança física”, se tornando uma máquina.
Tal comentário gerou uma “observação” um tanto quanto contraditória de Blade, que falou: “Desista de sua humanidade para não perder sua humanidade. Criativo”. Apesar do comentário, Frank demonstrou uma imparcialidade, respondendo ao caçador que “sua composição celular inviável indica que a humanidade é um assunto do qual você tem compreensão limitada”. Logicamente, Justiceiro acredita que assumir a sua forma atual não extrai sua humanidade, assim como decerto não quer ter lições sobre o assunto, com um vampiro.
Curiosamente, apesar de certa “neutralidade” com a apreciação feita por Blade, Castle demonstrou não ter ficado feliz, no final das contas, sugerindo para que o grupo de máquinas exterminasse o caçador de vampiros, além de mencionar o fato de haver algo de “estranho” em Franklin, como foi destacado na história anterior.
Todavia, não é surpresa para o leitor que Frank Castle se sujeitaria a esta “transformação física”, que lhe custou, como Blade pontuou, a sua humanidade, uma vez que ele já lutou como um monstro ao estilo Frankenstein, utilizou a armadura da Máquina de Guerra, entre outros casos; sempre focando em fazer tudo o que podia, mesmo de forma antiética e ilegal, para se certificar que vivesse o suficiente para eliminar todos os vilões, monstros e demônios do mundo… até mesmo em um apocalipse zumbi.