Para quem nunca jogou Assassin’s Creed, esse embate pode ser novidade, porém quem só jogou os jogos mais recentes como o Origins e o Odyssey, pode não ter ideia da visão geral. Uma vez que os jogos mais recentes “voltaram no tempo” para nos explicar sobre o surgimento dos assassinos e dos templários.
Lá no primeiro game da franquia, Altair Ibn-La’Ahad era um membro da irmandade Levantina de assassinos em Masyaf e lutou contra templários durante a terceira cruzada em 1191. No período retratado no jogo fica fácil ver as divergências entre as duas facções, porém a luta é mais antiga e avança até o presente.
Cada lado desta batalha busca o que eles consideram melhor para a humanidade, enquanto assassinos desejam liberdade para que cada um faça sua escolha, templários acreditam que as pessoas causam desordem e precisam de controle para evoluir.
A irmandade dos Assassinos
A Irmandade se baseia na crença que o livre arbítrio é a única forma de chegar ao aperfeiçoamento da humanidade. Com a evolução de cada indivíduo, a sociedade se torna melhor como um todo. Aspirações, conquistas e ideias, qualquer melhoramento é oriundo da capacidade de pensar e fazer suas próprias escolhas, sem restrição. A perfeição só pode ser alcançada através da auto-expressão livre e a mente aberta para o conhecimento.
Os Assassinos sabem que a humanidade não será perfeita da noite pro dia, que o livre arbítrio pode trazer escolhas erradas e que muitas pessoas podem ser influenciadas pelos ideais de outras. Contudo todos os erros nos ensinam lições, cada negativa é uma forma de buscar algo certo e isso faz com que o tempo traga conhecimento à sociedade para que as mesmas falhas não sejam repetidas. A evolução da sociedade é saudável com erros e acertos.
Para buscar esta liberdade, a irmandade contou com diversas figuras histórias lutando ao seu lado, como Marcus Julius Brutus, Leonardo da Vinci, Marco Polo, Nicolau Maquiavel, e outros mais. Cada um deles teve participação nesta batalha lendária em nome da humanidade, sempre evitando o conflito direto e agindo pelas sombras.
A ordem dos Templários
A ordem nem sempre foi chamada de Templária, esse é um conceito mais moderno, entretanto os ideais são os mesmos desde o começo dos tempos, eles já foram chamados de Ordem dos antigos ou Ordem dos Anciões. Seus objetivos sempre foram obter o controle da humanidade para que poder guiá-los ao futuro.
Os Templários normalmente integram camadas superiores da sociedade, tendo papéis de grande importância, influenciando líderes e outras pessoas de alto escalão. Essas posições assumidas servem para manipular quem está acima da população, sendo mais fácil dar ordens e apontar o que seriam as melhores escolhas a serem tomadas para o aperfeiçoamento do mundo.
Aqueles que seguem a ordem acreditam que o livre arbítrio seria uma ameaça para a humanidade, as sociedades precisam ser orientadas, as vezes contra seus próprios instintos, para conseguir evoluir de maneira eficaz. Se todos forem livres para perseguirem o que querem, a humanidade entrará em colapso e se destruirá.
Algumas figuras políticas e históricas também são citados como pertencentes à Ordem dos Templários como: César Bórgia, Jacques de Mollay, Maximillien Robespierre, Adolf Hitler, dentre outros.
Dois lados da mesma moeda
Assassinos e Templários são os dois lados da mesma moeda, as duas facções concordam em discordar sobre o melhor caminho para encontrar prosperidade para a humanidade. Eles agem nos bastidores da sociedade nessa luta que dura centenas de anos.
Em Assassin’s Creed Valhalla veremos mais uma vez o confronto destes ideais, onde os Vikings estarão buscando liberdade e novos lares, enquanto os reinos da Grã-Bretanha lutarão pelo controle dos territórios e a remoção dos invasores que ameaçam sua soberania.
Esse embate será mais um capítulo na batalha que nunca tem fim, entre Assassinos e Templários.