O jogo, que foi um lançamento marcante na época, volta repaginado para as nossas telas. Mas a pergunta que fica é: vale a pena jogar de novo (ou pela primeira vez)?
Revisitando um dos clássicos da Microsoft (o jogo na época era exclusivo do Xbox), percebemos que tudo que os fãs gostavam ainda está lá. A salvação por meio da luz, que agora ficou extremamente bonita com os gráficos atualizados, os colecionáveis em forma de garrafas de café e o humor ranzinza do protagonista que não gosta de ser endeusado como um escritor perfeito. E é somente isso, um jogo antigo agora bem mais polido.
11 anos não estragaram Alan Wake. As mecânicas, apesar de um pouco travadas, ainda são boas. A história maravilhosamente bem contada é sempre um elemento à parte que faz com que o jogo se sobressaia ainda mesmo hoje em dia. E apesar de manter os mesmo erros do passado, ele é um dos melhores jogos remasterizados que já joguei.
Em suma, pra você que já conhece a épica história de Alan Wake e sua esposa, a experiência é basicamente a mesma. O jogador acompanha o casal em Bright Falls enquanto o marido procura inspiração para seu próximo livro. Nessa versão melhorada do game, percebe-se muito do cuidado da equipe em melhorar majoritariamente o cenário para entregar uma imersão ainda maior de quando você jogou pela primeira vez. E sim, eles conseguem. Com uma floresta ainda mais assustadora e escura e inimigos mais definidos, é praticamente garantido um susto durante a jogatina.
Pois bem, por isso ele é um jogo perfeito? Não. Com poucos minutos de gameplay você percebe um jogo datado, com mecânicas travadas e expressões pouco realistas em alguns momentos pontuais. Mas isso não altera em nada a curtição de um jogo de terror muito bom.
E pra você que não conhece o épico muito bem contado por Sam Lake, não deixe a oportunidade passar. Se for fã de terror, como eu, é terminantemente necessário que você desfrute desse game. Ele foi, e ainda é, um dos meus jogos favoritos de todos os tempos.