O longa dirigido por Robert Eggers (A Bruxa), O Homem do Norte, chega aos cinemas nesta quinta-feira (12).
O longa é uma ótima pedida para os fãs da mitologia nórdica e uma boa história de vikings com a dose certa de brutalidade, vingança, disputa por honra e poder.
Com a escolha de um elenco impecável, e um roteiro que funciona e flui muito bem. Os figurinos te levam de forma imediata a um universo onde os vikings imperavam, cada caracterização dos personagens se mistura em uma bela obra dentro de uma fotografia de tirar o fôlego.
A história é pesada, como uma história de vingança deve ser, e é perceptível como outras histórias se basearam neste conto nórdico mais antigo que O Rei Leão e Hamlet.
Uma história onde os homens protagonizam, tiveram inúmeras cenas roubadas pelas mulheres, Nicole Kidman (Aquaman) e Anya Taylor-Joy (O gambito da rainha) que brilham de forma imensa em suas personagens, ganhando seu próprio protagonismo e desfecho.
A trilha sonora do filme ajuda a criar o clima necessário para o desenrolar da trama, que juntamente com a fotografia faz com que o espectador viaje para dentro da tela e possa até experimentar o ambiente com os olhos, como se fosse possível imaginar o clima, os odores de cada cena.
O Homem do Norte é bem violento, de forma bem explícita, e pode ser inapropriado para o público que não é fã do estilo particularmente sombrio de Robert Eggers, e pode ativar gatilhos em parte do público, como por exemplo o sofrimento animal.
O Homem do Norte é um filme que com certeza é um dos melhores filmes de Eggers, o longa tem roteiro que flui muito bem e com um final sem pontas soltas, deixando a sensação de terminar um bom livro, sem grandes desfechos, mas desfechos satisfatórios para cada uma das histórias.