Orphan Black, a senhora é destruidora mesmo, viu, viada? Gente, o que era aquilo? Foi pura destruição, um lacre tamanho, uma pisamento de carreiras em massa. Estou, assim, sem rumo… O forninho caiu, o mundo, a galáxia, tudinho tá no chão com esse episódio! Foi devastador, então senta aí que lá vem destruição.
Teve Delphine, sim, senhores, e se reclamar, vai ter duas! A bicha não se acha, ela é, porque, gente, que posse é aquela? (que posseeeeeeeee). Dra. Comier volta depois de sua longa (até demais) estadia na Europa e que saudade daquele cabelo solto de prancha! Ela volta e volta com tudo, revelando que a mesma proteína encontrada em Grace Johanssen é a mesma achada no cérebro do Castor que morrera no episódio dois, da terceira temporada.
E o Pupok? Pupok is dead. Sim, meu caros, Pupok foi-se e iremos ao baile em sua homenagem — eu amava ele sim, tá bom? tá. A participação do escorpiãozinho foi bem breve e acabou de uma forma mais do que justa: Helena, ao sentir fome, no deserto de algum lugar do México, devora seu amiguinho imaginário — e depois daí fiquei pensando, né…? Ele não era imaginário? Como ela comeu ele?
Paul safadão entra em ação e faz a egípcia quando Sarah pede ajuda, porém a protege da víbora que é a Virginia ao passo que Sarah dá seus morredores febris, Alison e Donnie ostentam aquele tantão de dinheiro que conseguiram vendendo sabões com surpresinhas dentro.
Porém, não se fala em outra coisa entre os fãs de Orphan Black, mas quem? Quem, senhores? Beth Childs! Que está de volta, mas apenas em um sonho mais do que febril de Sarah, que ainda permanece em cárcere na base. Ela é “levada” ao sonho por sua irmãzinha mais nova, Charlotte Bowles (gente, que fofura ela, ai), mais uma clonezinha, filha de Marion Bowles (e cadê? cadê Marion? cadê, gente? saudades…). O que faz indagar-me até a morte, o que é que essas crianças têm? Por que é que elas têm tanto poder sobre as Ledas?
Enfim, o que me parece é que as crianças têm um poderio colossal sobre as clones. Rachel, na sua ex-busca incansável por uma reversão de sua esterilidade; Sarah, com sua completa devoção à sua única filha, Kira; Helena, que zela pelo conforto de seu bebê (e aquela garotinha fofa proletheana, lembram? Pois bem) e Cosima com aquela cena bem estranha no final da segunda temporada e primeiro episódio da terceira — na qual exijo algumas explicações.
Logo de cara, choro. E aqueles desenhos fofões, senhores? Se não viram, corram lá. Bem, após toda a rememoração sentimental, Beth acusa Sarah de ter “sequestrado sua vida”. Daí, do nada, Beth tira seus sapatos (?) e afirma que cometeu suicido pois ela não conseguia entender todo esse lance de clone, mas que Sarah começava a entender tudo, porém ela aconselha Sarah a olhar com outra perspectiva para o quebra-cabeça e não se perguntar porquê, mas sim quem. Mas quê? Quem? Quem o quê? Ora, quem elas são? Pra quem Sarah está lutando? Pra quem Duncan criou tudo aquilo?
Voltemos à visita de Gracie ao laboratório, que possibilita a pequena ida de Felix até a Cyclop… Quer dizer, Rachel, onde ele tentou arrancar algumas informações de onde sua irmã adotiva estaria, porém o que ganhou foi um flébil “get me out of this place” (o que me fez chorar mais uma vez (de verdade, sério) e eu espero meeeesmo que a Rachel ajude as meninas nesse dilema, porque poucos levam em consideração que ela também é uma clone e também quer respostas! Porém teve uma criação diferente, ela foi treinada para ser naquela maneira, senhores! Deem uma folga para a Rach). Ao passo que Cosima e Delphine descobrem que os protógeno dos Castores fazem as mulheres se tornarem estéreis e conforme Scott, que não é bobo nem nada, leva uma das “obras” terapêuticas de Rachel, na qual finalizava quando Felix se apossou de seu tempo, descobrindo que os mesmo símbolos contidos na tela, são os mesmos contidos no livro que Ethan Duncan deu à Kira, The Island of Doctor Moreau. Ba-ba-do!
Após sair de seu estado febril, Sarah descobre o porquê de sua febre: ao ser infectada com o sangue de seu irmão biológico, Rudy, seus anticorpos reagem à infecção, na qual todos os Castores possuem, causando apenas uma febre. Aparentemente, sua biologia é única e, pelo que vi, seu corpo é completamente imune ao vírus. Diferentemente de Grace e todas as outras mulher que trocaram fluidos corporais com os Castores, o que fascina Dra. Coady — quem pretende isolar seus protógenes, criando uma arma biológica para “por fim à todas as guerras”, o que é uma ideia TOTALMENTE maluca!
E com a ajuda de Mark, Paul descobre exatamente tudo sobre o plano insensato de Virginia e bloqueia toda a base até o aval de extração chegar. Mas é claro que tudo tem dar errado em Orphan Black, e a equipe nunca chega. Paul dá um set up em tudo e poe em prática seu plano B, que é basicamente soltar Sarah do cárcere e guiá-la até um túnel, que dá direto para fora da base e, claro, matar um clone de boas. E quando Rudy e Virginia o encontra, Paul implora para curarem os clones, porém ele leva um tiro no peito. Contudo, antes de seu tumtum parar de bater, ele revela uma granada escondida em seu colo. E BOOOOM! O episódio acaba com a volta de sestra Helena para salvar sua irmãzinha da explosão — aw.
Meu Deus, eu pensei que eu nunca ia terminar isso! Enfim, gente, foi um puta episódio bom! Quer dizer, tem muito espaço para desenvolvimento do próximo episódio, muito mesmo — muita coisa para apenas quarenta e dois minutos, produção! — e imprevisibilidade dos episódios vem crescendo a cada semana (quem diria que Delphine viraria aquela megera? Ou que Paul morreria? O que Beth ressurgiria?). O próximo episódio promete um tremendo desenvolvimento na serie e, quiçá, lacrar toda a temporada.