Os Smurfs e a Vila Perdida é o último filme da trilogia de Os Smurfs, onde o foco fica a cargo da descoberta sobre si mesma da tão querida Smurfette e o conhecimento sobre uma nova Vila Mágica, trazendo a princípio a originalidade animada iniciada no seriado de TV e nos levando a uma nostalgia do que são os Smurfs.
Após a primeira tentativa de agradar o público adulto e infantil no primeiro filme (Os Smurfs – 2011), houve uma dedicação maior em tornar o filme atrativo tanto para adultos, que na grande maioria acompanhou fielmente a todos os episódios de Os Smurfs na TV – quanto para as crianças da nova geração. A iniciativa na produção do filme é trazer para animação, além de exibir a vila dos Smurfs como em seus primeiros desenhos, mostrando com maior atenção como é a vida daquelas pequenas-criaturas-mágicas-azuis sem toda a intervenção deles na metrópole.
A produção da animação teve um ritmo ágil e cores que encantam tanto quanto todo aquele universo e toda a magia Smurf, além de te trazer realmente para dentro do universo Smurf e tornar-se parte dele, desde o seriado de TV. Entretanto, mesmo com a mudança feita pela Sony Pictures Animation em relação aos filmes anteriores da trilogia, o 3D não é tão relevante nas cenas do filme, eu diria desnecessário.
Por outro lado, para agradar ao público infantil, acabou forçando essa inclusão tecnológica e com temas de músicas eletrônicas na tentativa de substituir os bordões da saga por um novo universo, o que pode acabar desagradando o público mais conservador e perdendo a essência e originalidade Smurf, assim parece que Nova York entrou nos smurfs e não os smurfs em Nova York.
A parte cômica deixou a desejar por ainda falhar na tentativa de usar piadas fáceis, mas que ainda sim talvez só tire risadas de crianças bem pequenas. Além de parte do enredo deixar o espectador confuso em algumas cenas entre saber se está tentando descobrir qual é a função da Smurfette ou se está tentando encontrar o que há na Floresta Proibida e como são os novos Smurfs.
O mistério em relação a Floresta Proibida acaba tendo destaque no trailer, expondo o que deveria ser a espera que poderia se tornar uma grande surpresa, já que o desenvolvimento da narrativa se perde entre descobrir o que é o “ette” e encontrar o que são os novos Smurfs.
Os personagens iluminaram todo o filme, sendo um ponto extremamente positivo em toda trama. Além disso, drama do filme foi incrivelmente comovente – não sou manteiga derretida mas chorei – a energia entre os smurfs e o sentimento ali compartilhado, invade sem dúvidas os corações dos telespectadores, como disse anteriormente, nos trazendo realmente para dentro do universo smurf.