A franquia Transformers começou em 2007 com uma ideia nostálgica ao trazer de volta a febre de muita criança dos anos 80 e 90. Trazer Optimus Prime e seus Autobots numa porradaria sem fim contra Megatron e os Decepticons divertiu o mundo há 10 anos atrás. Um bom roteiro, cenas de ação espetaculares e um tanto quanto inéditas, um Shia LeBeouf que ainda curtia ser ator, uma Megan Fox maravilhosa fazendo qualquer um babar na tela grande, humor, trilha com Linkin Park já dando os indícios de que deixaria de ser rock pra ser pop, enfim…Um grande blockbuster. O segundo filme não foi lá grandes coisas mas seguindo a fórmula do primeiro não tinha como errar. Ok pra ele também.
Primeira critica: Transformers – O Último Cavaleiro
Mas, a partir do terceiro filme, ainda com LeBouf mas já sem Megan, o caldo começou a desandar. Era legal ter parado aí, afinal, são poucas as trilogias que são boas de ponta a ponta. Aliás, quem souber de uma, não deixem de comentar.
Voltando ao raciocínio, o que foi o quarto filme? Mark Wahlberg estava ok, mas a história dos robôs alienígenas já tinha ido pro saco. Mas, a franquia como um todo ainda gerava bilhões de dólares. Por que parar agora?
Não pararam e eis que entregam mais um: Transformers – O Último Cavaleiro.
Agora a história conta os segredos do passado dos carros-robôs-ET’s e faz uma ligação direta com os acontecimentos do último filme. Optimus Prime está sumido no espaço e o mundo em guerra com humanos caçando robôs. Cade Yeager (Mark Wahlberg), Bumblebee, um lorde inglês (Anthony Hopkins ?!?!?!?) e uma professora de Oxford (Laura Haddock) fazem os protagonistas da vez.
E o roteiro é esse. O resto é KLANK! KLANK! KLUNKER! FWIFNWUNFWENFPUENFAJGIJRGOJER!
Aliás, como disse um jornalista do Hollywood Reporter, ‘qualquer pessoa capaz de explicar o enredo quase incompreensível merece um prêmio de algum tipo’.
De bom, pra quem gosta, os efeitos especiais em 3D numa sala realmente gigante valem a brincadeira. Porque é isso que o filme é: uma fantasia de sons e visuais que vislumbram o apocalipse como algo divertido. Um vídeo game aos olhos e ouvidos. Só que sem controle pra desligar quando enche o saco.