Este é o segundo livro que leio da autora Laura Lee, mas diferente do anterior, que amei muito, a leitura de A Verdade sobre Amores e Duques foi um pouco arrastada. Nesta história conhecemos Henry, o Duque de Torquil. Um homem com pensamentos antiquados, mas que tem como objetivo de vida; proteger a família. E ele fica furioso ao saber que sua mãe, a grande duquesa, fugiu para se casar devido a um conselho da colunista Lady TrueLove. A mãe desaparecendo assim e correndo o risco de casar com um artista que, na visão dele, é um golpista, pode prejudicar a imagem da família e, inclusive, prejudicar os futuros casamentos de suas irmãs mais novas.
Do outro lado da história, temos Irene, a dona do jornal da família que não passava por bons momentos, e por isso ela assumiu a responsabilidade de tirar a família da lama. E com isso, ela criou colunas específicas e, inclusive, a de Lady TrueLove. Para a época, Irene era uma revolucionária. Era ela que conseguia trazer o sustento para a família, ela brigava pelos direitos das mulheres, inclusive o direito de votar. Na verdade, ela era tudo o que Henry, o duque de Torquil, não desejava em sua vida. Entretanto, entre brigas, eles se aproximaram e acabaram se apaixonando.
A ideia da obra é legal. Irene é uma mulher além do seu tempo e nenhum pouco submissa as leis dos homens da época, mas achei que a escrita deixou a desejar. Muitos diálogos extensos que achei cansativo demais e que me fizeram pular várias páginas, pois não faria muita diferença para a conclusão e construção da história. Entretanto, tem alguns pontos que achei interessante, pois houve humor e me fez rir em alguns momentos. Recomendo a leitura para quem não tem um livro em mente para ler.
SINOPSE
Henry Cavanaugh, duque de Torquil, ansiava por uma vida ordenada e previsível. Mas isso era impossível com a família que tinha. Apenas a mãe facilitava a sua vida… até se apaixonar por um artista que estava inferior à classe social de sua família e decidir seguir o conselho amoroso de Lady Truelove de largar tudo e seguir os desejos do coração. Agora Henry vai exigir que a mulher mexeriqueira que lhe deu aquele conselho imprudente o ajude a trazer a mãe de volta antes que um casamento possa colocar o nome da família na lama. *** Irene Deverill é o que a sociedade londrina considera uma ovelha negra: dirige o jornal da família, é sufragista, solteirona e têm certas tendências ao marxismo. Mas ninguém sabe que ela tem um grande problema nas mãos: o duque de Torquil exige que ela o ajude a impedir que a mãe se case com um homem de reputação duvidosa. Irene não acha que isso é uma questão em que deva se envolver, mas ela não pode recusar a proposta quando Henry oferece ajuda para conseguir um bom pretendente para a irmã dela. Esse relacionamento forçado fará Irene descobrir que Henry é mais do que um “lírio do campo” e que ele é capaz de despertar nela sentimentos que nunca pensou possuir.
DISPONÍVEL: Saraiva