O chefe global de produtos de consumidor da Riot Games, Ron Johnson, fez uma publicação no Facebook nesta segunda semana de junho, alegando que a morte de George Floyd se deu por seu “estilo de vida”. O cidadão negro de Minneapolis, nos EUA, foi assassinado por um policial branco e levantou grande força em um movimento contra o racismo por todo o mundo.
O conteúdo da postagem diz, em tradução livre:
“A imprensa e a esquerda transformaram George Floyd em um mártir, mas quem era ele?” Em seguida, ele cita uma suposta lista de antecedentes criminais da vítima, tentando deslegitimar a causa. Então, ele continua:
“Quando ele foi morto, ele estava drogado de metanfetamina se preparando para dirigir um carro e possivelmente matar o filho de alguém. Uma pena que a mulher grávida não tinha uma arma”.
A empresa se pronunciou a respeito viva assessoria de imprensa:
“O sentimento expressado na imagem em questão é abominável, e corre diretamente contra os nossos valores e nossa crença de que enfrentar o racismo sistêmico requer uma mudança social imediata, algo com o qual estamos empenhados em trabalhar”.
O executivo já havia sido afastado de suas funções e nesta sexta-feira (12) foi demitido.
A Riot Games já tinha se pronunciado sobre os protestos e o movimento global #VidasNegrasImportam (#BlackLivesMatter, em inglês) em nota oficial. E na semana passada a empresa anunciou novos planos para investir na causa negra:
“Como compartilhamos na semana passada, a Riot está tomando medidas ponderadas e deliberadas para ajudar a combater o racismo e a injustiça nas comunidades onde trabalhamos e vivemos”.