Nove reinos foram devastados pelos poderosos aliados de Malekith, o Rei dos Elfos Negros, restando apenas Midgard – o último reino de pé, o qual as forças do vilão invadiram através de um portal em Nova York, se espalhando rapidamente pelo globo terrestre.
Os Trolls foram enviados para a Austrália, devido ao relevo e a variedade de criaturas nativas os lembrarem de sua terra natal. Contudo, diante de tal cenário, qual herói poderia salvar os australianos dessa terrível situação?
Sim, pensaram certo, pois o mercenário tagarela, amado por muitos, Deadpool, foi incumbido, segundo ele pela Capitã Marvel, de lutar ao lado de heróis locais, em defesa do país e de seus habitantes. O que poderia dar errado?
Bom, muitas coisas podem dar errado, de uma maneira cômica, quando o Deadpool está “liderando” uma equipe, principalmente em outro país, fato esse evidenciado pelo roteirista Skottie Young, juntamente com o artista Nic Klein, os quais mostram o mercenário tagarela em seu jeito usual, quebrando a quarta parede ao conversar com Skottie, sem contar o seu jeito debochado de lidar com a situação e os inimigos que está enfrentando.
Outro ponto a se destacar é o estilo de traço e pintura de Klein, que apesar de leve, consegue transmitir bem as facetas do mercenário, assim como dos personagens presentes. Sem contar as capas de ambas as edições que lembram aos leitores, jogos de RPG medieval, assim como há a presença de referências das franquias O Senhor dos Anéis e O Hobbit, principalmente no que diz respeito à primeira.
Portanto, Deapool – O Senhor dos Trolls (A Guerra dos Reinos), traz outra perspectiva ao conflito que Malekith, o Rei dos Elfos Negros, iniciou em Midgard, principalmente por termos um narrador tão ilustre como o mercenário tagarela. Ah, não podemos deixar de lado, o gancho que a edição deixa para a história de Carnificina Absoluta.
Deapool – O Senhor dos Trolls (A Guerra dos Reinos) está presente nas edições #12 e #13 do herói, que se encontram a venda no site da Panini.