“Nunca na historia do Rio foi feito um evento para o público nerd como esse”, essa foi a frase dita por uma das pessoas que conversou comigo na edição deste ano da Game XP.
Quem passou pelo evento pôde notar o crescimento do GamePark que ocupou uma área de 160 mil metros quadrados, 60% maior que em 2018. Nas áreas externas, os brinquedos e ativações das marcas garantiram a diversão. A primeira montanha-russa com realidade virtual da América Latina foi um dos grandes sucessos. Uma experiencia incrível mas que não gostaria de repetir, rs. Laser Tag, e o KaBum do Fortnite foram atrações igualmente maravilhosas.
As GamePlay 1 e 2 ocuparam inteiramente duas arenas do Parque Olímpico, trazendo para o visitante as principais novidades deste mercado. Já a Oi Game Arena, área concorrida do evento, recebeu um público fiel que vibrou ao assistir, na maior tela de games do mundo, campeonatos de Counter-Strike, Rainbow Six e showmatches de League of Legends em disputas que reuniram os melhores times do país.
Outro grande destaque da área externa e uma das principais novidades desta edição foi o palco Gênesis. Todos os dias, a partir das cinco da tarde, o visitante da Game XP foi presenteado com shows de grandes atrações do cenário musical no Brasil. Pelo espaço passaram artistas como o duo Anavitória, Iza, Projota e Mano Brown.
Inclusive o show do Mano foi um espetáculo a parte, muitos diziam que ele no evento era uma coisa muito aleatória, “amadores”, mal sabem que o artista inovou ao trazer novamente o Funk e o Soul ao século 21 em seu novo álbum solo chamado Boogie Naipe, chegando a dizer “Estão acostumados a ver o Mano falando de granada e fuzil, mas aqui vou falar de amor…”. Com tanto nerd solteiro por lá, foi muito legal ele falar sobre isso mesmo.
Com o evento 60% maior que o ano passado, a Game XP ofereceu mais diversidades de jogos no espaço. O mais incrível foi a ideia da organização decidir manter o mesmo numero de ingressos do ano anterior, ou seja, se aumentou o espaço para unicamente dar uma experiencia melhor para o público e não lucrar encima disso.
Isso não impediu que filas se formassem, algumas eram bem grandes como a Montanha Russa, por outro lado diferente do ano passado, a diversidade de atrações espalhou mais o publico pelo parque. Pelo menos em 2 grandes brinquedos você conseguia entrar, claro, não adianta chegar as 15h e depois reclamar de filas, basta chegar cedo para curtir o evento em sua plenitude.
As filas dos brinquedos das arenas como o espaço da Ubisoft estavam bem tranquilas, enquanto Homem de Ferro VR da Sony estavam bem grandes, por outro lado para quem não gosta de filas bastava procurar outros estandes de jogos, Fortnite, Ghost Recon (lançamento da Ubisoft) e etc… eram jogos legais e que estavam com filas bem tranquilas. O Kart e Roda Gigante este ano estavam com filas incrivelmente tranquilas.
A Arena OI foi uma das coisas que mais me impressionaram, além de linda e confortável foi uma experiencia memorável ir pela primeira vez em uma partida de eSports ao vivo. A emoção de estar por la e ver os jogadores ao vivo beira a religiosidade de um estádio de futebol.
A parte dos artistas trouxe os Irmãos Castro, assim como a ilustradora Vi Marchetti. Tudo isso trazendo os mesmos bem próximos do público.
Vale também destaque para o time de apoio a imprensa. A empresa Approach prestou um suporte completo a imprensa. O parque estava bem sinalizado, o atendimento de todo o parque foi um dos melhores em eventos que já tive o prazer de cobrir.
A Game XP foi um dos eventos de maior impacto no Rio. O evento fortaleceu a economia da cidade com a geração de 10 mil empregos. Estudo da FGV aponta impacto econômico de R$ 82,3 milhões e R$ 11,1 milhões de tributos recolhidos.