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Primeiro vamos falar como o grupo da DC Comics, Esquadrão Suicida, surgiu e como ele foi moldado com os tempos.
A primeira aparição de Esquadrão Suicida nas HQs foi na 25° edição da revista O Bravo e o Aldaz, que tinha como alvo um aglomerados de contos de diversos gêneros. Esquadrão Suicida é moldado por um grupo de vilões que são pegos pelo governo com o intuito de manda-los a jornadas que eles não podem fazê-lo. Com a liderança de Amanda Waller, esse grupo teve sua primeira formação em 1940 por Capt. Richard Rogers Flag, Dr. Hugh Evans, Jess Bright e Karin Grace.
Desde então, o grupo foi se dissolvendo e trazendo novos personagens e vilões através das décadas. Hoje são mais conhecidos devido aos Novos 52, que consiste em relançar sucessos editoriais passados. A DC Comics, decidindo então iniciar seu universo cinematográfico nos cinemas, trouxe o filme de mesmo nome a tona, e com isso, especulações a partir do enredo começaram a aparecer.
Uma delas é em relação ao casal louco (pequena piada para o surgimento da Harley Quinn na Série Animada do Batman que tinha como nome do episódio: Amor Louco), mais conhecido como Harley Quinn e Coringa, ou como dizem os shippers: Corley. É evidente nos trailers que a origem da palhacinha vai ser contada, inclusive contando seu nascimento ao ser jogada em produtos químicos, assim como uma das origens do coringa mais bem recebidas pela crítica em Piada Mortal, escrita por Alan Moore.
Harley Quinn é envolta por complexos freudianos e muitas vezes considerada extremamente obsessiva pelo seu par “romântico” forçado, uma vez que foi divulgado que Corley não existe, e sim Herley (Hera Venenosa e Harley Quinn), lidem com isso! Mas a questão centrada é: É realmente necessária a relação entre o casal no filme?
Independente de ela ter um envolvimento com o Pistoleiro nas HQs e provavelmente no filme, isso não mudaria nada. Harley Quinn foi criada pelas mãos psicopatas do Coringa, sem ele, ela não existiria, não há surgimento alternativo que não seja este. Embora se trate de um relacionamento abusivo, onde a palhacinha do crime é alvo de agressões físicas e verbais, não tem como tomar outro rumo, nem ao menos contestar o amor lunático que a personagem desenrola, fazendo de tudo para agradar seu criador, afeiçoando-se como uma vítima numa Síndrome de Estocolmo.
De qualquer modo, ao decorrer do filme haverá o porquê dos vilões serem o que são. A desova do surgimento de cada um vai acontecer, e o de Harley Quinn só pode surgir através do Coringa, numa criação genuína de cumplicidade. Ambos tem raízes entrelaçadas tão fortemente capazes de derrubar Gotham City, e só não é possível porque são Agentes do Caos com o único objetivo de desfazer Batman em lágrimas, não é á toa que O Cavaleiro das Trevas estará atrás do casal, na aparente cena do trailer, em que surge o Coringa-Móvel (um dos objetos menos explorados do psicopata).
Uma especulação minha seria até mesmo que o próprio Coringa seria o vilão do filme, não apenas para mostrar o surgimento desta personagem icônica, mas também para trazê-la de volta, uma vez que ela estaria com um grupo em uma missão suicida e roubando seu espaço, neste caso, ele usaria a Magia como seu alvo inicial, já que a mesma é possuída por uma bruxa.
Esquadrão Suicida estreia no Brasil em 04 de agosto e é dirigido por David Ayer.
Revisado por: Bruna Vieira.