Depois de vários episódios sumido, o quinto começa com Versace. Em uma ambientação até então desconhecida: seu ateliê na Itália. A cena inicial mostra um conflito entre ele, seu companheiro e Donatella sobre se assumir ou não gay para a imprensa e como isso afetaria sua empresa.
Na próxima cena já somos levados de volta a Andrew, quatro dias antes do começo do episódio anterior. Com o desenrolar da trama, podemos entender melhor sobre a vida de Jeff (o assassinado por Andrew no começo do episódio 4) e qual era o relacionamento dele com David e Andrew.
Durante a maior parte do episódio acompanhamos a vida de Jeff antes de ele conhecer Andrew. Em um determinado momento, somos apresentados ao momento em que os dois se conhecem e, a partir daí, temos um entendimento maior sobre os acontecimentos que levaram Andrew a revisitá-los, no início do episódio, e o porque Andrew decide matá-lo.
Acho que o ponto alto do episódio acontece já em seus últimos dez minutos, quando Versace volta a aparecer. Em um jogo de edição, cenas são contrapostas entre Versace e Jeff quando os dois, cada um em seu universo, vão assumir sua homossexualidade. Versace para a imprensa e Jeff para o exército.
Aqui podemos perceber claramente como as abordagens são diferentes: um acolhedor e outro hostil. Depois disso, somos levados para os últimos acontecimentos que desencadeiam no começo do episódio anterior.
Foi um bom episódio, pois explicou muita coisa que havia ficado solta e o final é bem tocante. Mas sinto que, às vezes, a trama se perde um pouco, aprofundando muito em personagens que estão muito distantes do Versace. Insisto em dizer que sinto falta de saber mais sobre o personagem que dá nome à série.
American Crime Story vai ao ar toda quarta-feira, no FX.
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