Segundo a entrevista com a DC Comics, o artista Jason Fabok revelou suas referências visuais para o quadrinho Batman: Three Jokers.
A primeira referência citada foi o filme do Batman de 1989, pois o mesmo foi sua própria introdução ao mundo de Batman: “Há referências a Batman ’89, no design dos edifícios e no cenário de Gotham. Essa foi a minha introdução ao Batman, sempre quis vê-lo ganhar vida na página.”
Continuando com a referência, o artista também compara o Coringa do filme ao vilão do quadrinho Batman #1: “Eu realmente gosto do Coringa da Era de Ouro. Eu reli Batman # 1 e realmente gostei daquela edição. Ainda sinto que essa questão se levanta – a maneira como o Coringa foi originalmente retratado como um gangster assustador e esquisito, mas não de uma forma super-psicótica. (…) Quando você pensa no desempenho de Batman ’89 e Jack Nicholson, eu acho que ele está puxando muito daquela primeira edição. Você pode realmente ver isso.”
Fabok também afirma que bebe bastante da fonte dos anos 80, principalmente dos quadrinhos lançados na época: “Estou usando essa estética dos anos 80 e trazendo-a para 2020. Chegar ao passado para obter minha base e, em seguida, levar isso adiante e em minha própria direção. Eu só queria seguir minha intuição de como sempre quis desenhar uma história do Batman e fluiu a partir daí. Até mesmo os designs de Barbara Gordon foram retirados dos quadrinhos clássicos da Batgirl dos anos 1980 – a Bat-bike da Batgirl foi tirada diretamente dos antigos quadrinhos escolares dos anos 70 e 80.”
Um dos grandes exemplos do artista é o quadrinho A Piada Mortal. Tecendo elogios, Fabok revela que ele e o escritor Geoff Johns buscaram bastante o quadrinho: “Desde o início, Geoff e eu conversamos muito sobre A Piada Mortal. Estudei o que Brian Bolland estava fazendo e usei isso como minha base para construir. Ao mesmo tempo, queria infundi-lo com algumas de minhas influências favoritas.“
“Provavelmente li A Piada Mortal agora mais do que qualquer outra história em quadrinhos. Existem tantas pequenas coisas sutis que Brian Bolland faz com sua arte, e pequenas coisas sutis que Alan Moore traz sobre o personagem do Coringa que você percebe conforme lê mais e mais.”, finalizou Fabok.