A Netflix e a Ubisoft anunciaram nesta quinta (17) que finalmente deram sinal verde para a produção de uma série live-action de Assassin’s Creed, uma das franquias mais icônicas dos videogames. O projeto vinha sendo desenvolvido desde 2020 e agora conta com showrunners e produtores executivos de peso: Roberto Patino (Westworld, DMZ, Sons of Anarchy) e David Wiener (Halo, Brave New World, Homecoming).
Além de Patino e Wiener, a produção executiva envolve importantes nomes da Ubisoft Film & Television: Margaret Boykin, Gerard Guillemot, Austin Dill e Matt O’Toole. Já a Netflix, por meio de Peter Friedlander (vice-presidente de séries roteirizadas), destacou que esta é a primeira série live-action da Ubisoft em parceria com a plataforma e fez parte de uma visão ambiciosa que começou em 2020 com diversos formatos (animado, anime e live-action) foram planejados desde então.
Os co-showrunners afirmam que a série será um thriller histórico eletrizante, centrado na guerra oculta entre duas facções secretas — uma que busca controlar o futuro da humanidade por meio da manipulação, e outra que luta pela preservação do livre-arbítrio. A narrativa se desenvolverá através de personagens que influenciam (e são influenciados por) grandes momentos da história humana. A dupla disse em comunicado o seguinte:
Somos fãs de Assassin’s Creed desde seu lançamento em 2007. A cada dia de trabalho na série, nos sentimos empolgados e humildes diante das possibilidades que o universo abre para nós… Por baixo do espetáculo, das acrobacias e do parkour, está a base da história humana essencial — sobre pessoas em busca de propósito, lidando com questões de identidade, destino e fé.”
Desde sua estreia em 2007 pela Ubisoft, Assassin’s Creed já vendeu mais de 230 milhões de unidades e se consolidou como uma das séries mais vendidas da história dos videogames — famosa por saltos temporais, cenários históricos e reflexões filosóficas entre Assassinos e Templários (ordem que busca controle e dominação).
Além dos jogos, a franquia se expandiu para quadrinhos, livros e um filme – lançado em 2016 e estrelado por Michael Fassbender, mas teve recepção crítica bastante negativa e difícil aceitação entre fãs da saga. O longa inclusive está disponível na plataforma de streaming.



