Como o décimo sétimo jogo da franquia Battlefield, a falta da campanha realmente pode incomodar os aficionados em história, uma introdução padrão foi adicionada para nos situar sobre os acontecimentos de 2042.
O modo principal no Battlefield 2042 é All-Out Warfare, que é composto de Conquista e Ruptura. Isso apresenta a experiência Battlefield mais tradicional, embora essa variação aprimorada ofereça até 128 jogadores em um mapa.
No lançamento, este modo era praticamente impossível de jogar devido a problemas no servidor. No entanto, a DICE corrigiu muitos bugs desde o seu lançamento (mesmo que os patches ainda estejam sendo lançados).
Em Battlefield 2042, os mapas são tão grandes que é muito fácil perder o controle de sua equipe -embora sejam graficamente lindos-, pois os Pontos de Captura podem estar bem longe de onde você está atualmente. Isso significa que você é menos capaz de trabalhar como uma equipe unificada e, a menos que tenha planejado alguém para liderar seu grupo de 128 jogadores de antemão, o que fica frenético rapidamente. Achei este modo bem sem graça e não digno de uma franquia como Battlefield.
Antes de jogar o modo online, o jogo traz de volta a partida de bots vs jogadores, para os que preferem treinar antes de adentrar os desafios. A IA é boa, os bots até se protegem e atacam, embora ignorem pedidos básicos de saúde ou munição, como alguns jogadores reais.
Os modos de jogo
Conquista: os jogadores são divididos em duas equipes de 64 jogadores e o mapa é dividido em zonas neutras. De cada lado dos mapas ficam as bases, nas quais você e sua equipe vão começar jogando, você e seu exército têm que avançar e dominar as zonas neutras vencendo a equipe adversária. Para ganhar uma partida é preciso esgotar os renascimentos do time rival. Aqui, você pode se encontrar em batalhas ultra loucas e gigantes, mas também pode passar 5 minutos andando pelo mapa sem encontrar nenhum adversário, apenas apreciando os gráficos.
Ruptura: nesse modo, temos 6 mapas diferentes. Um exército com a função de atacar e outro com a função de resistir. Os setores desse modo de jogo são menores e o mapa fica bem melhor de navegar, acabando com os problemas citados antes de andar e andar e não achar nada. Eu gostei desse modo de jogo, pois deixa todos os jogadores focados em um único objetivo, logo é menos caótico de coordenar, o que aconteceu muito em Conquista.
“Zona de Perigo”: aqui temos o nosso Battle Royale, bem famoso hoje em dia e também o mais esperado desse jogo. Há 24 jogadores em cada partida. Seu trabalho é vasculhar o mapa em busca de HD’s enquanto luta com outros jogadores. A mistura de IA e jogadores da vida real tornou esse modo muito mais divertido, pois você não precisava confiar em cruzar caminhos com jogadores do outro lado do mapa para obter um pouco de ação de tiro. Esse foi o modo que eu mais curti.
Portal: o Portal é modo em que os jogadores podem criar suas próprias partidas e modos de jogo a partir de recursos do próprio game e de outros jogos antigos da franquia. A capacidade de escolher mapas de jogos anteriores, como o favorito dos fãs Rush de Bad Company, com gráficos aprimorados e às vezes mecânicas aprimoradas, é o exemplo perfeito de serviço de fãs bem feito. Você também escolhe trigger points e escolher os padrões das dificuldades climáticas.
O jogo, como disse, não conta com campanha single player e focou totalmente em expansão de mapa, aumento de jogadores em time e multi player em níveis surreais. Isso pode deixar o jogador sobrecarregado por não se sentir em uma equipe e sim em um survival game mal organizado.
O mapa ser muito grande atrapalha em algumas tarefas. Também temos algumas dificuldades climáticas no jogo, como já conhecido em Battlefield.
De primeira dá pra curti bastante, mas depois conseguimos notar certo padrão e evitá-lo, fora isso também temos uma tempestade de área que causa um stun no jogador. Acho que Battlefield 1 ainda fez isso melhor do que 2042.
Achei um jogo divertido, apesar de achar que algumas melhorias ainda podem ser feitas.