Foi realizada nesta quarta-feira, a desclassificação dos brasileiros do time SK Gaming que iriam disputar no campeonato de CS-GO da ELEGUE. Foi cobrado aos jogadores, por meio de uma petição assinada por sete times norte-americanos, que os brasileiros da Luminosity Gaming não poderiam realizar a transferência para o SK Gaming.
Segundo a ESPN E-Sport americana, dos sete times que assinaram a petição, estão inclusos: Cloud9, Counter Logic Gaming, Echo Fox, NRG Esports, OpTic Gaming, Team Liquid e Team SoloMid. De acordo com o que está acordado no documento, a empresa ELEGUE deverá punir tanto a SK quanto a Luminosity por descumprir o que foi decidido nas regras previamente. Ou seja, acabou punindo tantos os brasileiros como os dinamarqueses, que até então tinham mudado o nome da equipe para TEAM X. Ambos deixaram a organização no dia 30 de junho.
Pelo rede social Twitter, o jogador Gabriel ‘FalleN’ Toledo, se pronunciou bastante indignado com a situação:
“Total respeito aos jogadores (das organizações norte-americanas), que eu acho que não têm nada a ver, mas isso só mostra que as organizações querem ter a vaga debaixo de seus braços. Assim, os jogadores são obrigados a estar ligados às organizações para jogar os campeonatos. Isso significa que as empresas podem oferecer o que quiserem, e ou você aceita ou não joga. É isso que os jogadores querem?”
Na petição foi argumentado que no regulamento, as vagas do campeonato pertencem as equipes e não aos atletas. O principal ponto nesta história foi a transferência entre a SK e a Luminosity, mas outras polêmicas também ocorreram, dentre elas, um tweet do jogador Min-Sik Ko, ex funcionário da SK, onde ele afirma que não haveria sanções. Além de toda essa confusão, o Ricardo “dead” Sinigaglia, manager do time, afirmou ainda que, das sete organizações que assinaram contra o time, quatro fizeram propostas para contratar jogadores e assinar contratos, mas todas foram recusadas.
Revisado por: Bruna Vieira.