O caos está instalado no Twitter desde quando um dos homens mais ricos do mundo comprou a rede social e uma série de práticas “constrangedoras” estão sendo adotadas, incluindo o Twitter Blue que neste final de semana teve mais um revés.
Depois de Elon Musk remover os perfis verificados (selo azul) de diversos perfis de alto renome como jornalistas, atores, cantores e jornalistas, e vendo que a adesão a assinatura ao Twitter Blue por partes destes não se tornou massiva, o Musk resolveu voltar com os selos de todos, mesmos os que não pagaram por isso.
O problema é que agora todos os perfis verificados com selo azul agora exibem que esta pessoa assinou o Twitter Blue e paga 8 dólares (40 reais) pelo selo azul, porém algumas figuras que ainda tem perfil no Twitter e já estão mortas o Twitter classifica como assinantes do Blue, como Pelé, Chadwick Boseman, Anthony Bourdain e diversas outras personalidades já falecidas.
Estes perfis todos citados acima já haviam perdido o selo, mas eles voltaram após Musk devolver o selo de todos os que perderam e não assinaram o Blue, o ponto é que o Twitter está usando estes perfis com estas informações de que são assinantes e não são como uma pratica de incentivo ilegal para obter assinaturas.
A exemplo o perfil de Anthony Bourdain não twitta nada desde 2018 ano da sua morte, (dando a entender que nem mesmo qualquer tipo de assessoria do falecido apresentador usa o perfil do twitter ou seus familiares) e mesmo assim segundo o Twitter o perfil adquiriu o selo pago e forneceu seu número de telefone.
O perfil de Kobe Bryant também não tem qualquer tweet desde o ano da sua morte e também aparece inscrito no Twitter Blue. Ontem, Stephen King reclamou de ainda estar com o selo, e Elon Musk disse que estava pagando pelo selo dele.
A pratica de Elon Musk é enganosa e fere leis no Brasil. O CDC traz em seu texto, artigo 37, a definição legal do que é propaganda enganosa ou abusiva, bem como descreve, em seu artigo 67, o crime relacionado à prática das referidas condutas, com previsão de pena de detenção de até um ano e multa.