Futuros e realidades alternativas fazem parte do Universo Marvel desde o seu principio, sendo interessante ver como determinados personagens mudam, dadas as eventualidades transdimensionais. Tal fato é crucial para o interesse dos leitores no Motoqueiro Fantasma Cósmico, personagem que apareceu no Vol.01 de Guardiões da Galáxia, lançado este ano pela editora Panini.
Mas de onde ele surgiu e por que ele parece tão familiar ao leitor? Para descobrir a resposta, é necessário voltar alguns títulos até chegar a THANOS #13-18 de Donny Cates e Geoff Shaw. Na primeira edição, o personagem surgiu como o Inferno em chamas, interrompendo a recente jornada de Thanos rumo ao trono em Chitauri Prime com risos e armas em chamas.
A combinação dos poderes Cósmicos com o Espírito da Vingança proporcionou a ele uma chegada rápida, para apenas dizer a Thanos que precisava levá-lo a um local. Após receber um ataque do Titã, o Motoqueiro Fantasma Cósmico, utilizou suas correntes feitas dos ossos de Cyttorak, junto a um pedaço da Pedra do Tempo para embrulhar o inimigo, levando-o para a Terra milhões de anos no futuro, com destino ao seu chefe… que surpreendeu a todos, sendo Thanos.
Isso mesmo! Nesse futuro alternativo, Thanos – o Velho obteve sucesso na missão de exterminar com quase toda a vida humana, para a sua querida Morte, contudo, ele ainda era obrigado a congelar o “Caído”, deslocando assim sua versão mais jovem de volta ao futuro.
Muitos leitores podem ter ficado chocados com a apresentação do Motoqueiro como Frank Castle, entretanto, o nome não quis dizer nada para Thanos – o Jovem. Antigamente, o homem conhecido como O Justiceiro sobreviveu até que o Titã fizesse seu último ataque a Terra, eliminando quase todos na ação. Antes de morrer, Castle clamou por vingança, conquistando-a de Mephisto e assim se tornando o novo Motoqueiro Fantasma. Todavia, ao chegar à superfície, Thanos – o Velho já estava fora do planeta!
Desiquilibrado devido à solidão, imortalidade e falta de propósito, em determinado momento, ele deparou-se com um moribundo Galactus que surgiu na Terra em busca de ajuda. Após ouvir todo o relato a respeito da fúria de Thanos pela galáxia, Castle ofertou ao Devorador de Mundos seus serviços como arauto, o que foi aceito de imediato. Ambos batalharam juntos por tempo suficiente, até o Titã explodir a cabeça de Galactus!
Ainda que tenha tentado vencer o vilão, o Motoqueiro Fantasma Cósmico concordou com a oferta para trabalhar com ele. Logo, com a humanidade dizimada, Castle deixou recados através do tempo para o seu mestre, utilizou seu poder em Thanos todas as manhãs (forma dele reviver seus maiores sucessos), e alimentou o animal de estimação, conhecido como o Hulk!
Não obstante de sua sina, o personagem lutou ao lado do jovem e velho Thanos quando o “Caído” – um Surfista Prateado manejando um Mjonir, junto a sua Horda Aniquilada apareceu para um combate final. Independentemente de ter assumido ser igual em poder com o antigo arauto, Frank foi esmagado em pedaços pelo martelo.
Mas este não foi o fim do Motoqueiro Fantasma Cósmico, uma vez que Odin deu-lhe um lugar em Valhalla como recompensa, o qual não foi suficiente para Frank. Notando tal “sentimento”, o Deus devolveu os poderes para ele, enviando-o para a hora e local de sua escolha.
Com esta “oportunidade” Castle pretendia matar o bebê Thanos, contudo, não achou nenhum vestígio de pecado na criança, decidindo poupá-lo e criá-lo melhor do que tinha sido originalmente, o que não funcionou exatamente do jeito que ele queria.
Logo, apesar de o Motoqueiro Fantasma Cósmico ser de uma “realidade” alternativa, ele é uma nova e excelente oportunidade a ser explorada no Universo da Marvel Comics para Frank Castle, pois apesar de suas “poucas” participações até o momento, nunca é tarde demais para histórias originais deste personagem insano.