Há algum tempo a Companhia das Letras vem se expandindo no mercado. Em 2019 comprou os direitos da Zahar, editora reconhecida pela publicação de grandes clássicos, e a Brinque-Book em 2020, responsável por um catálogo fantástico de livros infantis.
Na última sexta-feira, dia 18, o grupo anunciou o controle de 70% da JBC, portadora de títulos japoneses de peso no mercado brasileiro de mangás. Com essa novidade, a empresa passa a ser responsável por 20 selos editoriais.
‘”Os mangás têm uma presença cada vez mais forte na cultura contemporânea e a chegada da JBC, uma referência na categoria, aumenta a nossa diversidade literária. A gestão da JBC continuará com as irmãs Shoji. Primeiramente, porque a editora vai muito bem; depois, porque são elas que conhecem as aspirações dos leitores de mangá no Brasil”
Luiz Schwarcz, fundador e CEO da Companhia das Letras
A Japan Brazil Communication foi fundada em Tokyo, no ano de 1992, com o intuito de aproximar Brasil e Japão. Criada pelo imigrante japonês Masakazu Shoji, começou suas atividades no Brasil três anos depois, supervisionadas pelas filhas Luzia e Marina. São mais de 200 títulos lançados desde o início dos anos 2000, dentre eles Sakura Card Captors, Samurai X, Fullmetal Alchemist e Death Note.