O longa original da TNT, Às Cegas, chegou na Tv por assinatura com a premissa de ser um thriller psicológico, nele acompanhamos a história de Ellen (Madelaine Petsch) uma violinista de sucesso que é brutalmente atacada e acaba ficando cega, a partir daí acompanhamos a sua adaptação nesse “novo mundo” em que ela está inserida.
A jovem é levada para um apartamento totalmente adaptado e passa a ser auxiliado por um rapaz que promete auxiliá-la nessa nova jornada, porém nem tudo é o que parece. Ellen começa a se sentir ameaçada e sente que o seu agressor está o tempo todo a espreita.
A premissa do filme até que seria original, se o roteiro não fosse extremamente previsível e em certos momentos enfadonho, o bom é que o filme é curto, 1h30 apenas e é sempre mais do mesmo, Ellen tentando montar um quebra cabeças do que realmente está acontecendo, o que é realidade e o que é fruto da sua imaginação.
O roteiro apresenta algumas pontas soltas que não se desenvolvem ao longo da trama, deixando a gente sem entender muita da história da personagem, o que poderia ter sido desenvolvido e trazido um pouco de corpo da história.
Madelaine nos entrega uma personagem mediana, poderia ter sido muito mais, poderia ter sido brilhante, mas não foi, no entanto, trabalha muito bem as limitações e dificuldades de sua personagem, inclusive em questões que nos parecem tão simples, porém não consegue nos passar uma carga dramática e realmente nos deixar em pânico.
Por ter um elenco extremamente pequeno e quase que unicamente um cenário, não existem muitas opções para o desfecho da trama, sendo quase que óbvio para o telespectador o que irá acontecer.
O ponto positivo do longa é justamente nos apresentar um filme que se trata de percepção, em determinados momentos fica difícil distinguir o que é realidade e o que é apena paranoia de Ellen.