Bad boys, é uma franquia que marcou gerações apaixonadas por ação policial, protagonistas bem humorados e talentosos. Em 1995, seu primeiro filme apresentou Marcus Burnett (Martin Lawrence) e Mike Lowrey (Will Smith) dois policiais do departamento de polícia de Miami que juntos, tentam combater o crime com muitas cenas carregadas de briga, confusão e heroína.
Em seu segundo filme, os policiais conseguiram superar seu antecessor com um orçamento que passou dos 23 milhões de dólares, duplicando o cachê dos astros e caracterizando um filme com um enredo cheio de sequências de ações extraordinárias, como aquela em que 15 carros são arremessados de uma jamanta nos heróis, inclusive um barco, com muita explosão e dezenas de outras colisões, tudo isso em uma ponte.
Com a direção de dil El Arbi e Bilall Fallah e roteiro de Joe Carnahan e Chris Bremner, desta vez, na sequência de “Bad boys para sempre” os detetives do departamento de narcóticos de Miami, estão envolvido em mais uma investigação com uma conspiração mortal envolvendo um dos agentes, nosso querido Mike Lowrey.
O filme se inicia mostrando a trajetória dos agentes e como suas escolhas os transformaram e impactaram suas vidas, fazendo serem o que são. Mike, continua apaixonado por sua vida e seus carros, enfatizando que em todos os filmes ele está com um Porsche novo, seu modelo favorito de carro, carregado de velocidade e adrenalina. E Lowrey continua apaixonado por sua família e filhos, buscando somente um descanso e paz longe da violência e adrenalina policial.
As cenas da franquia conservam o humor encontrados nos enredos anteriores. Smith e Lawrence voltam para esses personagens facilmente e mostram como o tempo passa pra todos, na verdade, mesmo após tantos anos, a parceria e companheirismo fica bem evidente nas cenas e como sempre, Lawrence permanece um resmungão e tagarela, e Mike carrega sua fiel personalidade, embora desta vez seja mais amena. A relação dos dois continua ainda mais divertida do que antes e é justamente essas brigas e conflitos comediantes que salva boa parte do filme.
Mais humor, menos ação
Comparado com os filmes anteriores este apresenta menos cenas de ação, e bem menos empolgantes. É evidente que Lawrence esta fora de forma e Smith acaba fazendo quase todas as poucas cenas que envolve força e movimentos extremos que existem nesse gênero de filme. Apesar disso, as cenas são boas, se não forem comparadas com os filmes anteriores, claro.
É empolgante ver os dois atuando, afinal, são grandes atores que conseguem entrar no personagem de forma única, mas eles não tentam elevar o nível nessa nova sequência, então é melhor não criar muitas expectativas.
O enredo é carregado de conflitos entre relações, e é neste contexto que algumas verdades surpreendentes sobre Mike são reveladas, além de uma inestimável perda para os agentes.
Novos agentes
Para auxilio nessa nova jornada o enredo inclui os novos agentes interpretados por: Paola nuñes, Charles Melton, Alexander Ludwig, e Vanessa Hudgens. Uma das coisas emocionantes foi ter uma nova visão de Hudgens, fora da bolha de personagens de comédia romântica e Disney, sinceramente, sua atuação em filmes de ação é bem melhor do que nos de romance.
A nova equipe parece ter sido colocada justamente para auxiliar os personagens que já parecem bem cansados com sua longa jornada, principalmente Lawrence que esta fora de forma e não parece mais conseguir atuar com tantas cenas de ação.
O filme também mostra um novo romance para Mike e tem uma reviravolta inesperada, o que não se via nos filmes anteriores. Ele não se eleva comparado aos outros, mas é um bom filme pra se ver, matar a saudade dos personagens juntos e ficar com a canção dos bad boys na cabeça.