Em tempos de live action, por que não um do famoso desenho bilíngue e educativo da Nickelodeon?
Dirigido por James Bobin (Alice Através do Espelho) e estrelado por Isabela Moner, Dora e a Cidade Perdida apresenta Dora deixando a floresta para estudar na cidade grande, fazendo novos amigos e sendo mais uma vez levada à floresta em busca dos pais desaparecidos. Se não bastasse essa viagem, ela e os “amigos” são raptados por caçadores de tesouros e agora, além de tentar encontrar os pais, ela precisa fugir dos caçadores e encontrar a cidade perdida de Parapata.
Amigos cinéfilos: esse não é o seu filme. Mas acho que você já chegou aqui sabendo disso.
Dora e a Cidade Perdida é um filme bobo e previsível, com roteiro fraco e muita piada de pum e cocô no meio. É pra criança. E no que se propõe… ele até que faz bem.
Traz um elenco de apoio legal, como Eva Longoria, Benicio del Toro e Danny Trejo e referencia o desenho o tempo inteiro.
Isabela Moner está entregue ao papel. Faz todas as caretas e canta feliz todas as músicas toscas do filme, parece realmente feliz em estar ali.
Com orçamento baixo e personagens animados, o filme não tem um CG muito bom e passa longe de ser crível em seu enredo, mas creio ser um grande sucesso entre as crianças.
Cenas como a do cocô, a da animação e a da areia movediça podem levar o adulto a pensar além, mas as crianças não vêem maldade, então muita coisa do roteiro passa batido. E no final… é engraçado.
Bebe muito da fonte de Indiana Jones e chega a ser quase uma cópia de um dos filmes no final. E ele sabe que está copiando, chega a brincar com isso durante o filme.
Não vou dizer que saí da sessão satisfeita, mas confesso que pensei que sairia muito mais incomodada e no fim..
Ai, gente, deixem as crianças se divertirem num filme inocente e educativo.
Então juntem os filhos, sobrinhos, afilhados e a cambada toda e assista ao filme sem expectativas além da risada dos seus acompanhantes.