Eu tive o privilégio de participar do evento de Dragon Ball Super: Super Hero a convite da Sony Pictures Brasil e a Primeiro Plano apesar do meu editor, Ed, ter apenas postado agora porque é um preguiçoso.
Antes de entrar para a sala de cinema, confesso que as minhas expectativas referentes ao novo filme da franquia eram medianas, porém me surpreendi.
O lançamento Dragon Ball Super: SUPER HERO é o 21°filme da franquia. Produzido pelo estúdio Toei Animation, que também produziu o filme antecessor, Dragon Ball Super: Broly. O longa tem 99 minutos de duração, que passaram rapidamente, dada a fluidez da narrativa, ligada intensamente ao fato de que Akira Toriyama supervisionou e escreveu o roteiro, o filme foi dirigido por Tetsuro Kodama.
A minha relação com o Dragon Ball iniciou na infância e perdura até o atual momento. De maneira orgânica, tornou-se um cânone pessoal para mim, apreciadora de animes e mangás. Não falta muito para que o mangá complete quarenta anos, e isso significa que nesses 38 anos de existência, na atual conjectura, senti receio de que as novas produções se tornassem batidas.
Dragon Ball Super: Super Hero se passa após os eventos do último filme contra o vilão Brolly que agora, derrotado pela fusão Gojeta, passa seus dias treinando com Goku e Vegeta sob a tutela de Whis e Bills no planeta do Haikashin.
Enquanto isso, o clima de paz e tranquilidade parece estar ameaçado mais uma vez com a volta de um antigo inimigo, a Red Ribbon. Agora, a organização é comandada por Magenta, que planeja uma grande vingança, e procura o neto do Dr. Gero, cuja capacidade intelectual é extrema. Propõe uma aliança que resultará na criação de dois androides chamados Gamma 1 e Gamma 2, que possuem um poder tão forte quanto o de Goku e Vegeta.
Confesso que não esperava muito, do filme, mas uma centelha da minha infância me dizia que eu podia esperar por momentos épicos e uma boa experiência do universo de Dragon Ball. Felizmente, essa centelha estava certa.
Todos os elementos tão característicos da obra de Akira Toryama estão presentes aqui, desde comédia inocente até as batalhas épicas tão familiares em suas produções cinematográficas, com destaque para a cena da chuva, tão bem trabalhada que me lembrou dos efeitos da física aplicada nas sequências de lutas de Matrix Revolution.
Quanto a história de Dragon Ball Super: SUPER HERO, a volta da Red Ribbon trouxe uma sensação de nostalgia com ares de material novo e embora a história possa ter sido pequena em termos de escala pelos padrões da série com seus eventos desenrolando-se em um ambiente fechado, o trabalho de animação e roteirização das sequências de lutas, tornou o filme incrível digno de encher os olhos de qualquer bom apreciador do gênero. confesso que em certo ponto, o filme me trouxe memórias do saudoso filme da série “Devolva-me Gohan”.
O vilão final passa, realmente, a sensação de perigo e a urgência em impedir que ele triunfe sobre os heróis, algo que eu, particularmente, não senti no decepcionante “A batalha dos deuses” e no mais do mesmo “O retorno de Freeza”.
O ponto chave é que, desta vez, o design do filme foi em CGI — confesso que isso me preocupou um pouco — mas me surpreendi pelo esplêndido trabalho que fizerem, o 3D ficou maravilhoso, e não é para menos, dado o orçamento astronômico — de milhões.
Por fim, para aqueles que estiverem se perguntando se vale o investimento de tempo e dinheiro em Dragon Ball Super: SUPER HERO, lhes asseguro de que o filme cumpre todos os requisitos para agradar os fãs mais aficionados e aqueles que buscam uma boa animação.