Se você está esperando uma nova história, Era uma vez Deadpool não é pra você.
O filme reconta a história do filme anterior, apenas censurando as cenas mais violentas e o palavrões, tornando o filme “mais família”.
Nos primeiros minutos, a trama aparenta ter um rumo diferente. Recria-se a cena do filme A Princesa Prometida (1987) e Wade conta a Fred Savage a história de Deadpool 2, no melhor estilo conto de fadas. As cenas trazem novas piadas e se perduram até o final, preenchendo os cortes da censura, fazendo com que os dois filmes tenham a mesma duração.
Essa nova forma de contar, ressignifica a história e a torna mais introspectiva, trazendo o enfoque narrativo para os sentimentos do protagonista. Com isso, o filme de herói se aproxima mais de um estilo de filme natalino ou de um conto de fadas com final feliz. Por outro lado, o resto do filme simplesmente repete as cenas do anterior, até mesmo as cenas pós créditos. Porém, vale muito a pena ficar até o final de todos os créditos para apreciar a homenagem que a FOX fez ao Stan Lee. (Me emocionei ♥).
Talvez tenha sido uma tentativa de inovar a narrativa padrão dos filmes de herói e, ao mesmo tempo, apresentar uma versão permitida para os menores de idade. Infelizmente, não ofereceu uma continuação ou um spin off de Deadpool 2, apenas um outro corte do mesmo filme, podendo decepcionar muitos expectadores.
Ainda sim, pode ser uma boa oportunidade para rever o filme de uma nova forma ou fazer um passeio mais família com o filho ou parente mais novinho.