O novo filme, Máquinas Mortais, baseado na obra de Philip Reeve, 2001, será lançado nos cinemas Brasileiros amanhã, 10 de Janeiro de 2018. Apesar de algumas falhas em sua produção como um todo, o longa se destaca por sua sua composição fotográfica e está longe de ser um filme ruim.
A história de Máquinas Mortais, Mortal Engines, se passa em um período de odisseia terrestre, totalmente devastada e destruída, onde há necessidade de procura por recursos naturais para os sustentos das sociedades que, nesse cenário, vivem em Cidades Tração, que basicamente são cidades que se movem em rodas gigantes capazes de mudar sua forma e tamanho em questão de poucos minutos.
O elenco conta com bons atores e todos os personagens são bem desenvolvidos ao longo do filme. Claro que há um destaque para os principais personagens do enredo da drama. Hester Shaw (Hera Hilmar) e Tom Natsworthy (Robert Sheehan) acabam se destacando por suas belas atuações e envolvimento, principalmente por atuarem juntos praticamente durante todo o filme. Outro ator que acabou se destacando foi Hugo Weaving no papel de Thaddeus Valentine, um cara de grande influência e tomadas de decisões na cidade de Londres, com um ar de vilão e persuasivo, cujo sua maior ambição é a de conquistar mais recursos naturais, independente de quem ou o que seja afetado.
Há um grande destaque também para as composição fotográfica. Sem dúvidas, Peter Jackson e Christian Rivers, se empenharam na produção visual e efeitos especiais do filme. A produção zela, principalmente, por cores fortes e primárias com os tons terrosos. Quanto a isso, não há o que reclamar. Já a trilha sonora não é ruim, mas também não há nada de inovador e marcante.
Talvez o maior problema, se podemos considerar um, é o filme ser totalmente fechado. Há claramente um início, meio e fim. Não deixa aberto ao fim da história uma brecha para a continuação em outros filmes. E falando em fim, o final do filme é clichê.
O filme é eletrizante do início ao fim. Os momentos presenciados na telinha do cinema são contagiantes, hipnotizantes e empolgantes. O que não falta são cenas de ação, tensão e emoção. Não é nenhum filme épico, mas é um ótimo filme para entretenimento e está longe de ser um filme ruim.