Cinder é o primeiro de quatro livros que compõe Crônicas Lunares, história de Marissa Meyer lançado no Brasil pela Editora Rocco.
Em Crônicas Lunares temos uma mistura de ficção científica e contos de fadas, cada livro narra a história de uma princesa diferente, em Cinder temos uma releitura de Cinderela, em Scarlet, a Chapeuzinho Vermelho, em Cress, de Rapunzel e em Winter, de Branca de Neve.
Nesta primeira resenha irei focar em Cinder, já que nesse primeiro livro pouco fala dos demais personagens. Cinder é a principal personagem de Crônicas Lunares, e há muitas semelhanças entre a história dela e o conto de fadas: ela é órfã, vive com uma madrasta que a maltrata e duas irmãs, é forçada a trabalhar e tudo o que ganha vai para a madrasta, dorme em condições deploráveis, conhece um belo príncipe, vai ao baile, perde seu pé de metal… Ops! Isso já um pouquinho diferente, né? Pois é, falei que misturava ficção científica.
A história acontece no futuro, em uma Terra que já sofreu com a 4ª Guerra Mundial e a configuração dos países não é como o conhecemos, temos então seis nações que vivem em harmonia, Cinder vive nas Nações Orientais, em Nova Pequim, nessa Era há robôs, ciborgues (que são humanos com próteses e são considerados cidadãos de segunda classe), naves e uma terrível doença chamada Letumose, que se assemelha a peste negra e assola todo o planeta. Além disso tudo, a Lua é habitada, apesar de os lunares serem fisicamente parecidos com humanos, eles desenvolveram um poder “telepático” que os tornam capazes de controlar os seres humanos e adivinhem… a Rainha Levana, uma ambiciosa e extremamente malvada rainha de Luna, quer a todo custo dominar a Terra e junto com seus ‘capangas’ usam e abusam desse poder.
Voltando a nossa protagonista, Cinder é uma ciborgue, uma de suas pernas, uma de suas mãos e outras tantas partes de seu corpo são robóticos, e isso é o que a torna a melhor mecânica de Nova Pequim. Sua fama faz com que o adorável príncipe Kai a procure, e aí surge um interesse proibido. É bem fofo ver como os dois interagem, Cinder é bastante orgulhosa e sabe que ser ciborgue impede qualquer chance de um relacionamento com o futuro imperador, e Kai é apenas um príncipe jovem que já se vê tendo que arcar com a responsabilidade de governar todo um império e manter a paz com Luna.
O modo como a trama se desenvolve é muito gostosa de ler, um fato vai se conectando ao outro, mas há certos mistérios que nos instigam a ler mais e mais, e quando vemos já acabou e ficamos com aquela sensação de preciso saber o que vai acontecer!
Então a minha dica é: tenha os quatro livro em mãos!
E aí, você já leu Cinder? Comenta aí o que achou!
Em breve lançarei as resenhas dos demais livros 😉
Revisado por: Bruna Vieira