A Cura, um filme que estou semana passada, mas só consegui fazer a critica agora por conta das coisas que aconteceram como a coletiva de Logan que cobrimos.
O filme é do mesmo diretor de O Chamado (Gore Verbinski) tem uma pegada esquisita entre o suspense e o terror (o terror fica em segundo plano), algumas cenas embrulham o estomago. Uma colega minha de um site, que não posso citar o nome por razões obvias, a todo o momento, me apertava em algumas cenas de agonia que foram apresentadas no filme.
Apesar da historia ser até interessante, ela se perde no ponto que tem sido o problema de muitos filmes, TEMPO. O filme dura cerca de 2h e 30 minutos, o que deixa a cadeira do cinema um pouco dura, a historia poderia ser muito bem apresentada em um tempo padrão de 1h e 30 minutos.
Apesar do belo argumento, até mesmo diferente, o filme é um pouco mais do mesmo, pois se repete, cena a cena, coisas que poderiam ser solucionadas com um pouco mais de atitude do protagonista são proteladas por ele mesmo. Apesar do lugar aonde ele esta seja doloso, ele permanece indo e voltando, como se quisesse realmente passar por aquilo. Algumas cenas não são explicadas de jeito nenhum, mas outras se repetem a todo o momento.
Dane DeHaan que interpreta o CEO Lockhart da vida a um personagem que no começo é um executivo inteligente, perspicaz e feroz, que do nada se torna um cara dócil e inocente, grande parte dos seus infortúnios são provocados por ele mesmo, aquela velha historia “todo mundo percebe aonde esta o problema desde o incio, mas o protagonista não percebe”. Jason Isaacs como Dr. Volmer é uma coisa legal, afinal é o Isaacs né (amo o ator), mesmo fazendo um personagem pouco desenvolvido (afinal ele não é aquilo que aparenta ser ate a metade do filme). Mia Goth como Hannah é uma incógnita maravilhosa, ela traz simpatia ao filme e volume a trama.