O Rebirth veio a público com uma missão: resgatar a antiga glória da DC Comics, seja em termos de histórias ou vendas.
Para conquistar tal êxito, a DC Comics poderia ter seguido diversos caminhos, poderia ter feito o mais fácil, bastava adicionar algumas polêmicas em seu enredo e pronto, o DC Rebrith seria um sucesso de vendas e menções, apenas pelo hype. Mas a jornada escolhida foi mais árdua e ambiciosa.
Além de tentar buscar novos fãs para os quadrinhos da casa, esta procura aumentar a qualidade das histórias, em relação aos Novos 52, ao tirar o melhor de seus personagens, mostrando que os heróis da DC não são só vistos como produtos, mas sim respeitados por seus roteiristas e desenhistas.
A verdade é que o Rebirth brilha. Reluz tanto que, por um par de vezes, traz lágrimas aos olhos.
Não é um renascimento. É um resgate.
Batman? Bem, eu gosto desse cara, mas a nova fase da DC está aqui para alavancar raízes ainda mais antigas ao trazer á tona o antigo vigor do azulão. Superman é um ícone novamente. Há quem diga que o personagem tem quesitos ultrapassados demais para a geração atual, mas esse escoteiro conquistou um lugar cravado no meu coração fangirl.
Entretanto, a DC não é só Superman e Batman.
Oliver Queen se mostra uma surpresa além de agradável, com seus interesses políticos e personalidade despreocupada. O Green Arrow é um dos melhores títulos para se acompanhar nesta nova etapa da DC nos quadrinhos. Uma ressalva também para Aquaman, Asa Noturna e Capuz Vermelho, personagens para ficarmos de olho; e Jessica Cruz, a Lanterna Verde, que tem força para sustentar seu título e nos fazer suportar Simon Baz apenas para saber o que acontecerá a seguir.
Mas nem tudo é perfeito: a arte é o pecado da DC.
O traço das HQ’s do Flash não é lá muito bom. Não sei muito sobre isso, mas me sinto inclinada a exigir algo melhor. Já nas do Arqueiro, o traço não chega a ser muito melhor, mas ao menos tem uma pegada diferente e, sendo assim, é bem mais suportável. Por fim, chegamos ao traço de Liga da Justiça, ao menos nas primeiras edições, o traço não faz jus a grandiosidade do grupo.
Enfim, o DC Rebirth nos mostra o caminho e abre portas, deixando-nos ansiosos para o que vem a seguir. Seria pedir muito que Jon, o filho do Superman, treinasse sua visão de calor em Damian, na revista que explorará as aventuras desses dois pirralhos?
Uma mera amante de HQ’s aqui vos fala, mas assim como muitos, esta foi fisgada pela nova iniciativa da DC e, portanto, é possível afirmar: assim como Deadshot, o DC Rebirth é certeiro.
Revisado por: Bruna Vieira.