Apesar do filme em si ter se saído muito bem com um sucesso de público e crítica, alguns aspectos do mesmo chegaram a incomodar parte dos fãs, como a falta de mortes no longa, por exemplo.
Sabe-se que o arco da Guerra Civil nos quadrinhos, além de ter um escopo enorme, também é composto por tragédias, tais essas que não chegaram a ser reproduzidas nas telonas. Com isso em vista, os diretores Anthony e Joe Russo, junto a Kevin Feige, o chefão da Marvel, falaram sobre a falta de mortes no filme.
“Nós conversamos sobre potenciais personagens morrerem ao final do filme. E nós pensamos que isso poderia minar a riquíssima tensão do mesmo. É sobre um divórcio. Se alguém morre, isso criaria empatia, o que mudaria o clima do filme e permitira a reparo da equipe, e nós não queríamos fazer isso,” esclareceu Joe Russo.
Kevin Feige, o maestro do universo cinematográfico da Marvel, contou seu ponto de vista sobre Guerra Civil e qual era o real objetivo do filme, visando o futuro desse universo e o início da fase 4:
“Bem, o final foi mais sobre juntar a equipe completamente antes de entrarmos em Guerra Infinita.”
Mas ele também contou que a trama dos quadrinhos, nesse sentido, não foi inteiramente descartada.
“Nós conversamos sobre isso por um tempo (sobre os personagens que morrem nos quadrinhos). E finalmente, nós chegamos a conclusão que o que aconteceu com Rhodes seria desgraça o suficiente,” disse Kevin Feige.
“Tragédia é quando a família se separa. Não quando a família se separa e alguém morre,” completou Anthony Russo.
Apesar de terem optado por amenizar as mortes em Guerra Civil visando explorar um conflito interno entre os integrantes dos Vingadores, não quer dizer que as mortes voltem a ser evitadas em Vingadores: Guerra Infinita.
Vingadores: Guerra Infinita chegará aos cinemas em 2018.
Revisado por: Bruna Vieira.