O Disney+ está enfrentando uma crise de relações públicas nos Estados Unidos após, supostamente sem aviso prévio, decidir dobrar o preço de seu plano anual. O reajuste de 100% pegou os assinantes de surpresa e gerou uma onda de ameaças de cancelamento.
Segundo o site Dexerto, o plano anual do serviço de streaming aumentou de US$ 79,99 para US$ 159,99, representando um acréscimo exato de US$ 80, ou 100% em relação ao valor anterior, o que equivale a cerca de 850 reais.
O susto do plano anual se soma a outros reajustes que já haviam sido anunciados pela empresa em setembro. Naquela ocasião, a Disney informou que o plano mensal com anúncios subiria para US$ 11,99, enquanto a assinatura Premium (sem anúncios) aumentaria para US$ 18,99 por mês.

No entanto, foi o aumento drástico e repentino no plano anual que mais enfureceu os consumidores. Nas redes sociais, assinantes revoltados criticaram a decisão. Muitos afirmaram que vão cancelar suas assinaturas e “voltar para a pirataria”, enquanto outros organizam movimentos pedindo o boicote ao serviço.
Contexto: Aumento de preço se soma a outras polêmicas
Esse reajuste controverso ocorre em um momento delicado para a Disney, que acumula outros desgastes recentes:
- Briga com o YouTube TV: A empresa segue travada em uma batalha de negociação com o YouTube TV, correndo o risco de perder a distribuição de canais cruciais como ESPN e ABC na plataforma.
- Polêmica com Jimmy Kimmel: A reação negativa ao preço acontece apenas dois meses após a Disney enfrentar outra onda de cancelamentos. Na época, a empresa decidiu suspender brevemente o programa “Jimmy Kimmel Live!” depois que o apresentador fez comentários polêmicos sobre o ativista político Charlie Kirk.



