Por Bernardo Rosenblatt
Finalmente pudemos testar o mais novo jogo da Quantic Dream (dos mesmos criadores de Heavy Rain e Beyond Two Souls) em primeira mão na Brasil Game Show. Mostrado pela primeira vez na E3 de 2016, Detroit Become Human provocou muita curiosidade nos fãs. No estande da Sony, a parte disponibilizada para jogatina é a mesma do trailer já divulgado e tivemos dez minutos para resolver uma cena de crime, analisar e coletar dados, como de quem era a arma, quem era o androide que cometeu o assassinato e ainda estava de posse de uma menina como refém.
Conforme coletamos mais dados aumentamos a probabilidade de resolver o caso de forma adequada. O jogo pretende seguir por vários caminhos diferentes, tendo como já característico nos games da produtora, títulos uma sensação cinematográfica.
Consegui durante os dez minutos resolver metade das pistas, ficando com cinquenta por cento de chance de resolver o crime. Nesse caso o tempo reduzido foi meu adversário, já que ainda precisava confrontar o inimigo, fui fazê-lo e fiquei tentando obriga-lo a se entregar, a cada momento que avançava a sua direção tinha um diálogo em que podia escolher uma forma de abordagem, a cada escolha a chance de êxito diminuía ou aumentava um pouco. No final acabei salvando a menina porém me sacrificando para isso e com os dois androides caídos.
A narrativa é completamente mutável por suas escolhas, em determinado momento no início, por exemplo, me deparo com um aquário quebrado e um peixe no chão se debatendo, tenho a opção de deixar para lá ou pega-lo e colocá-lo a salvo, aumentando assim a compaixão do personagem. Os gráficos são excepcionais, a jogabilidade parece não ter mudado muito com relação ao estilo de Beyond e Heavy Rain, porém ficamos na curiosidade para saber mais sobre a história e o mundo em que se passa o jogo.
Fica a expectativa para esse título ter múltiplos finais, para termos uma duração maior e mais possibilidades de escolhas e consequências, mas um resumo rápido e direto, Detroit promete e muito.