A filha do falecido escritor Stan Lee negou, em entrevista, as acusações de maus-tratos contra seus pais na velhice, classificando-as como mentiras. J.C. Lee afirmou ao Business Insider: “Eu nunca toquei em meus pais”.
As acusações, inicialmente publicadas pelo Hollywood Reporter, alegavam que o criador da Marvel teria sido vítima de abusos físicos tanto por parte de sua filha quanto de um parceiro de negócios. De acordo com a publicação, a relação entre pai e filha era conturbada, com relatos de que J.C. Lee atacava Stan Lee quando ele se recusava a lhe dar dinheiro. Uma das alegações aponta que, em 2014, ela teria agredido os pais após descobrir que seu novo Jaguar foi alugado em nome de Stan Lee, e não no dela.

O artigo também menciona que J.C. Lee teria “agarrou grosseiramente” o braço de sua mãe, Joan Lee, causando um hematoma registrado em fotos, além de bater a cabeça de Stan Lee contra o encosto de uma cadeira. No entanto, Stan Lee optou por não envolver a polícia devido ao estado “emocionalmente frágil” de sua filha.
J.C. Lee, agora, nega qualquer agressão física, embora admita ter gritado com os pais. Ela revelou que foi aconselhada a não se pronunciar quando as acusações surgiram, mas se arrepende: “São todas mentiras. Essa foto é uma loucura. Eu nunca fiz isso”. Segundo o Business Insider, cinco pessoas próximas à família corroboraram a versão de J.C. Lee.
Após a investigação do Hollywood Reporter, Keya Morgan, gerente de negócios de Stan Lee, foi acusada de prisão falsa de um idoso, três crimes de roubo e uma contravenção de abuso de idosos. As acusações de abuso e cárcere privado foram rejeitadas antes do julgamento em novembro de 2022. Durante o julgamento, as acusações de roubo também foram retiradas após o júri não chegar a um consenso.

J.C. Lee afirmou ao Business Insider que, antes da morte de Stan Lee, os associados de seu pai “levaram tudo”. “Sinto que essas pessoas tiraram minha vida e estão comendo utensílios de ouro enquanto eu estou comendo plástico”, desabafou.