Mais um crime cometido pela Warner Bros. na sua extensa de lista, o filme produzido pelo estúdio, Barbie, protagonizado por Margot Robbie, não terá uma das mais classicas referencias da boneca Barbie na cultura pop.
A música Barbie Girl não vai integrar a trilha sonora do filme Barbie, apesar dos fãs insistirem que o hit do Europop – que já atingiu mais de um bilhão de visualizações no YouTube – deve aparecer na trilha sonora do filme da Mattel e da Warner Bros., fontes informaram a Variety que o filme não deve ter a música.
“A música não será usada no filme”, disse Ulrich Møller-Jørgensen, que gerencia a vocalista do Aqua, Lene Nystrøm.
Embora Møller-Jørgensen não explicar por que o mega-hit da banda pop dinamarquesa não será a trilha sonora de “Barbie”, já houve um conflito entre Aqua e a empresa de brinquedos Mattel, que criou e possui a marca da boneca.

Depois que “Barbie Girl” se tornou um fenômeno em 1997, vendendo mais de 1,4 milhão de cópias nos EUA e ficando em primeiro lugar nas paradas de singles do Reino Unido por quatro semanas, a Mattel entrou com uma ação contra a MCA Records (agora parte da Universal Music), que distribuiu a faixa nos EUA, por violação de marca registrada.
A Mattel estava preocupada que a música pudesse prejudicar a marca Barbie, e estava descontente com o que eles consideravam ser a letra sugestiva da faixa, descrevendo a música em seu arquivo como sendo sobre “uma boneca Barbie promíscua cantando em um tom de paquera” e um “boneco Ken respondendo ‘beije-me aqui, toque-me ali’”. Eles também citaram uma cena no videoclipe em que Ken (interpretado pelo vocalista do Aqua, René Dif) acidentalmente arranca o braço de Nystrøm.
Em resposta, a MCA Records disse que a música era uma paródia protegida pela Primeira Emenda e entrou com seu próprio processo por difamação sobre declarações que um porta-voz da Mattel fez durante o processo.
No entanto, o Tribunal Distrital dos Estados Unidos na Califórnia rejeitou as reivindicações de ambas as partes, declarando que “as declarações da Mattel eram uma hipérbole não acionável” e que a música é uma paródia, “zombando dela e dos valores plásticos que ela representa”.