Entrevista: Heavy
Durante a Game XP fomos convidados, pela Ubisoft, a entrevistar uma das mentes por trás de Ghost Recon Breakpoint. Tivemos o prazer de conhecer o produtor Nicholas Beetlestone, que veio ao Brasil como representante do futuro lançamento da empresa.
CDL: Breakpoint é uma continuação de Wildlands porém possui mecânicas de jogo diferentes, sendo o Breakpoint muito mais tático. Como foi a influência de Wildlands no desenvolvimento desse diferente tipo de gameplay que o Breakpoint traz?
Nicholas Beetlestone: Breakpoint é um novo game, é uma evolução do que vemos em Wildlands. O game se passa em um novo cenário, uma ilha criada exclusivamente para o jogo. Trazemos uma evolução do motor gráfico. Tentamos criar algo novo, assim como você disse, mais tático. Aliado a inúmeras sugestões de nossos fãs, que colocamos diretamente em Breakpoint. É a comunidade que faz o jogo ser o que é, então o feedback de nossos fãs é muito importante para nós. Isso é o que pra nós, representa a maior diferença para o Wildlands.
CDL: Como foi trabalhar com Jon Bernthal? Sendo ele, agora grande foco da história do jogo.
Nicholas Beetlestone: Sim, Jon Bernthal representa Cole D. Walker, o vilão do game! Acreditamos que os jogos, filmes, em tudo; que se tem um memorável antagonista, é uma obra melhor. Jon Bernthal foi a melhor pessoa para isso. Dublado seu personagem e servido também para seu modelo, trouxe uma energia enorme para o jogo. Podemos ver as feições de um excelente ator, o que nos ajudou muito com a intensidade que procuramos.
CDL: Wildlands retratou o mundo dos crimes na América Latina. Qual a relação do Breakpoint com a realidade?
Nicholas Beetlestone: Em Breakpoint fizemos um pouco diferente. Imaginamos um futuro próximo e brincamos com o “e se…”. E se uma empresa como a Google tivesse uma ilha repleta de drones com inteligência artificial, o que aconteceria se essa inteligência artificial tomasse conta dessa ilha? É o que acontece aqui. É uma abordagem diferente, em Wildlands você era o caçador, aqui você é a caça.
CDL: Qual a importância para o crescente mercado brasileiro de games, trazer um game com divulgação exclusiva no Brasil?
Nicholas Beetlestone: Para nós, é muito importante, pois a cena de videogames brasileira está explodindo. Com diversos eventos de e-sports e games em geral. Em comparação com outros games de e-sports, como Rainbow 6, que muitas vezes se você não está completamente antenado ao jogo, você se perde facilmente, Breakpoint traz uma dinâmica mais tática e furtiva; muito mais cinematográfico que Rainbow 6.