Gostando ou não, a “Cena Martha” no filme de Zack Snyder, Batman vs Superman: A Origem da Justiça, trouxe um ponto de discórdia ao público. Agora Geoff Johns, um dos produtores executivos do filme, e Diane Lane, a atriz que interpretou Martha Kent, discutem esse momento crucial.
“O filme usa uma grande coisa unificadora, certo? Martha”, diz Johns. “Ambos têm uma profunda ligação com seus pais, estando eles vivos ou mortos. E a palavra ‘Martha’, eu acho que é uma conexão muito legal. Eles compartilham isso, e eles obviamente compartilham muito. Porque, apesar com suas diferenças, na raiz de tudo isso, eles são aliados e amigos.”
Lane acrescentou: “Superman e Batman certamente entraram no negócio de super-herói de maneiras diferentes, mas eles têm histórias semelhantes. Há a perda de sua família original, por isso ambos são órfãos. E eu não acho que Batman não vê o Superman como um ser humano até ele perceber que este tem uma mãe. E eu acho que, quando Batman toma a decisão de resgatar Martha, mãe do Superman, de alguma forma ele percebe que está resgatando a sua própria sensação de impotência que ele tinha quando ele não pôde salvar a sua própria mãe.”
Para construir até o momento “Martha”, Snyder começou o filme com um flashback dos pais de Bruce, Thomas e Martha Wayne, sendo assassinados. Sabendo que seu nome seria crucial para a trama no final do filme, Snyder fez Thomas dizer em seu último suspiro: “Martha”.
A cena foi muito bem executada. No entanto, quando o nome é levantado novamente pelo Superman, que está em um estado enfraquecido e delirante, quando ele diz “Você está deixando ele matar Martha” e “Save Martha”, ficamos com uma resolução insatisfatória. Pois na versão original do filme, Superman não é humanizado como na versão estendida e por isso muita gente teve a sessação de algo incompleto nesta cena, sem falar na sua morte no fim do filme.
Com tudo isso dito, a “Cena Martha” ganha mais brilho no roteiro de Chris Terrio, com base na Ultimate Edition, tornando Batman vs Superman: A Origem da Justiça um filme quase brilhante.
Revisado por: Bruna Vieira.