A produção de Grand Theft Auto VI (GTA 6) pode estar prestes a enfrentar seu maior obstáculo até agora. O clima nos estúdios da Rockstar Games atingiu um ponto crítico após uma revolta interna que ameaça paralisar o desenvolvimento do jogo.
Segundo apurações do site Dexerto, mais de 200 funcionários assinaram uma carta enviada à alta administração em 13 de novembro. O documento exige a reintegração imediata de 31 colegas demitidos recentemente. A situação revela uma verdadeira “guerra civil” corporativa. A carta coloca os desenvolvedores em rota de colisão direta com a chefia da Take-Two Interactive, dona do estúdio.
O núcleo do conflito gira em torno das motivações para os desligamentos. A Rockstar alega que os 31 funcionários foram demitidos por justa causa, sob a acusação de vazarem informações confidenciais em canais públicos. No entanto, o Sindicato dos Trabalhadores Independentes da Grã-Bretanha (IWGB) contesta veementemente essa narrativa.

A entidade afirma que as conversas ocorreram em canais sindicais privados e legalmente protegidos. Em nota, o sindicato classificou a atitude da empresa como “o ato mais implacável de repressão sindical na história da indústria de jogos”. A tensão já extrapolou os escritórios e ganhou as ruas. Protestos já estão ocorrendo em frente à sede da Take-Two em Londres e também em Edimburgo.
Uma nova manifestação está agendada para esta terça-feira, 18 de novembro. A data foi escolhida estrategicamente para coincidir com uma reunião do Parlamento Escocês sobre a indústria de games, aumentando a pressão política sobre a empresa.
Para os fãs, a notícia é preocupante. Com 200 desenvolvedores agora na “mira” da gestão, o risco de uma greve ou desmobilização em massa é real.



