Pouco antes do lançamento de um dos jogos mais aguardados da história, Grand Theft Auto VI (GTA 6), a Rockstar Games realizou uma onda de demissões que afetou dezenas de funcionários em pelo menos dois países. Segundo o site Dexerto, entre 30 e 40 profissionais foram desligados, incluindo pessoas diretamente envolvidas no desenvolvimento do título, previsto para chegar ao mercado em maio de 2026.
A notícia gerou especulações entre fãs sobre a possibilidade de um novo adiamento. O jogo já havia sido postergado anteriormente — inicialmente, a previsão era de lançamento em 2025. A própria empresa admitiu que “alguns meses adicionais” poderiam contribuir para o refinamento do projeto, mas não confirmou mudanças no cronograma.

De acordo com a Bloomberg, o Sindicato dos Trabalhadores Independentes da Grã-Bretanha (IWGB) acusou a Rockstar de utilizar as demissões como forma de interromper esforços de sindicalização dentro do estúdio. O sindicato afirmou que todos os funcionários afetados participavam de um grupo de bate-papo sindical privado no Discord, classificando a medida como “um dos atos mais flagrantes de repressão sindical na história dos jogos”.
A Take-Two Interactive, controladora da Rockstar, negou as acusações. Em comunicado, a empresa declarou que os desligamentos ocorreram por “má conduta grave e por nenhum outro motivo”.
O episódio ocorre em meio a meses de tensão interna. Em 2024, a Rockstar restabeleceu a política de trabalho presencial cinco dias por semana, medida que gerou insatisfação entre funcionários após o grande vazamento de GTA 6 em 2022, quando dezenas de clipes inacabados do jogo foram divulgados online.



