A Rockstar Games, desenvolvedora do aguardado GTA 6, não dá o braço a torcer em meio a uma crescente polêmica trabalhista. A empresa reafirmou que a demissão de cerca de 40 desenvolvedores de seus estúdios no Reino Unido e no Canadá ocorreu estritamente por vazamento de “informações confidenciais” e recursos de jogos ainda não lançados.
O caso ganhou proporções internacionais, chegando a envolver intervenções do governo do Reino Unido. Anteriormente, a narrativa que circulava era de que esses ex-colaboradores teriam sido desligados por estarem se organizando para aderir a um sindicato, o que gerou acusações de práticas antissindicais contra a gigante dos games.
A empresa rebateu essas acusações de forma veemente. Inicialmente classificando o ato como “má conduta grave”, a Rockstar reforçou sua justificativa em declaração à IGN, afirmando que os funcionários foram demitidos após “distribuírem e discutirem informações confidenciais em um fórum público”.

Em um novo comunicado, a Rockstar declarou que tomou medidas contra um pequeno grupo de indivíduos que violaram a política da empresa e suas obrigações legais ao expor recursos específicos de projetos futuros. Eles enfatizaram que as alegações ligando as demissões a atividades sindicais são “totalmente falsas e enganosas”.
O Sindicato Independente dos Trabalhadores da Grã-Bretanha (IWGB) não deixou por menos e contra-atacou. A organização afirma que a declaração da Rockstar está “repleta de falsidades e desinformação”, acusando a empresa de criar justificativas contraditórias para mascarar a perseguição aos trabalhadores.
Segundo o sindicato, a desenvolvedora está tentando deturpar o fato de que os trabalhadores discutiam suas condições de trabalho em um fórum privado, e não vazando informações publicamente. O IWGB classifica a atitude da Rockstar como uma tentativa desesperada de desviar a atenção do escrutínio global, que chegou a ser pauta do Primeiro-Ministro britânico na Câmara dos Comuns.



