Uma das atrizes mais promissoras da Rede Globo está de volta! Após anos longe da teledramaturgia, Isabelle Drummond, retorna como uma vilã em uma nova produção da emissora.
Nascida nos estúdios Globo, sua última novela foi ao ar em 2019, quando deu vida à sua sexta protagonista, Manuela, em “Verão 90”. Em sua carreira interpretou diversas personagens que marcaram a história da televisão brasileira, entre elas Cida (Cheias de Charme, 2012), Emília (“Sítio do Pica-Pau Amarelo”, 2001) e Megan Lily (“Geração Brasil”, 2014).
Sem muitos detalhes sobre a trama, em nota ela confirma que será uma vilã, filha da empresária Zilá, papel de Leandra Leal. O enredo se passará em Goiânia, também marca o reencontro das duas depois do sucesso de “Cheias de Charme”. “É um momento especial, principalmente por causa da expectativa que as pessoas têm por esse retorno. A novela é um instrumento enorme para a cultura brasileira, e tenho muita alegria de poder contar histórias por meio delas. Sinto que é o momento de retornar”, destacou Isabelle Drummond, em entrevista à Marie Claire.

Apesar de ter conquistado o coração do público por sua trajetória na atuação, atualmente Isabelle tem sua vida quase totalmente dedicada ao mundo da arte e do cinema. Preparando-se para se aprofundar ainda mais na cinematografia, ela está produzindo e estrelando a cinebiografia de Laura Alvim, uma importante aristocrata carioca que transformou sua casa em um centro cultural para artistas no século passado. “Quero contribuir de alguma forma com meu olhar para contar as histórias de mulheres.”
E os trabalhos não param. A artista faz sua estreia como diretora em um curta sobre a fundação do bairro de Ipanema, com a chegada das primeiras famílias a morar no Arpoador: os alemães Hanz e Miriam Etz, que vieram fugidos do nazismo.
“A escolha dessas duas mulheres foi um tanto pessoal. Elas viveram em uma época em que não tinham muita liberdade e romperam com costumes: Miriam sequer viu essas barreiras, porque usar uma roupa ‘escandalosa’ era apenas mais um dia para ela, devido ao seu background europeu. Já Laura rompeu com seu status quo para abraçar artistas, vedetes, meninas de programa e migrantes nordestinos. O Rio é conhecido como um lugar de liberdade, mas ainda tem muito preconceito nas entranhas. Como atriz, são histórias que me interessaram, e contá-las é, também, contar a história do Rio sob uma ótica feminina”, contou.