Uma família atormentada por um passado sombrio, abandonado por uma mãe misteriosa que carregava consigo um fardo de uma outra pessoa, um fardo de uma outra vida, esse seria um bom resumo sobre a família de Nina e Meredith, duas irmãs criadas pelo frio olhar da mãe. Com o tempo cada uma seguiu um caminho.
Meredith criou uma missão pessoal de ser uma mãe melhor do que a sua devido aos traumas de infância, e Nina, seguiu sua vida sem ter nenhum peso ignorando qualquer ligação com a família ou o passado (ou melhor dizendo, qualquer ligação sentimental que tinha ou poderia ter.) mas ambas são obrigadas a enfrentar o fantasma que as assombram depois de uma perda dolorosa em suas vidas.
Quando comecei a ler Jardim de Inverno, a única expectativa que criei foi a de o livro ter um drama e como esperado, ele teve. Mas o drama não era como os que eu estou acostumada, o livro não é exatamente um romance, mas, trata de um amor entre mãe e filhas, ou um amor que deveria ser. O livro é narrado do ponto de vista das duas irmãs, Meredith, a irmã mais velha (Casada e com filho.) e Nina, a irmã mais nova (fotógrafa que viaja pelo mundo.).
Meredith é uma mulher independente, apesar das dores com a mãe, ela nunca conseguiu abandonar o Pai, criou sua família perto da casa dos pais e seguiu os negócios da família, mas devido a sua mãe não sabia como se expressar, problemas com o casamento devido a dificuldade em amar.
Nina, por outro lado, também é independente e não se aproximou muito da família, seguindo catástrofes pelo mundo fotografando todos tipos de guerras e acidentes, e quando o assunto é romance, um único parceiro mas nenhuma “corrente” que a impedisse de voar para bem longe sem previsão de voltar.
Jardim de Inverno tem uma escrita excelente e cativante, uma história emocionante que não te permite desviar a atenção do drama familiar por um segundo, uma leitura para qualquer idade com muitas lições a dar. Quer se emocionar? Acompanhe o conto do príncipe e a plebeia contado por Anya, ou eu deveria dizer um outro nome?