Em uma entrevista a revista Forbes, Ray Fisher acusou entre executivos da Warner e o diretor Joss Whedon de racismo, e ainda disse que o diretor embranqueceu uma personagem do filme pois ouviu dizer que ele não gostava de pessoas negras.
O diretor agora pouco respondeu (através de um porta-voz ao site EW) as acusações do ator que interpretou Cyborg no filme da Liga da Justiça, dizendo que não existe qualquer prova sobre o ocorrido e negou que tenha feito embranquecimento de personagem do filme.
“O indivíduo que ofereceu esta declaração reconheceu que era apenas algo que ele tinha ouvido de outra pessoa e aceitou como verdade, quando na verdade uma simples pesquisa provaria que era falso. Como é padrão em quase todos os filmes, havia várias pessoas envolvidas na mixagem do produto final, incluindo o editor, o responsável pelos efeitos especiais, o compositor, etc., com o colorista sênior responsável pelo tom, cores e clima da versão final. Esse processo foi ainda mais complicado neste projeto pelo fato que [o diretor original] Zack [Snyder] filmou, enquanto Joss refilmou, o que exigiu que a equipe, liderada pelo mesmo colorista sênior que trabalhou em filmes anteriores para Zack, reconciliasse os dois.“
Fisher também disse à Forbes : “Antes do processo de refilmagem da Liga da Justiça, conversas abertamente racistas foram mantidas e entretidas – em várias ocasiões – por ex e atuais executivos de alto escalão da Warner Bros. Pictures. Os tomadores de decisão que participaram dessas conversas racistas foram Geoff Johns, Jon Berg e o atual presidente do Warner Bros. Pictures Group, Toby Emmerich”
A declaração do porta-voz de Whedon não nega categoricamente que tal mudança foi feita, mas empurra a culpa potencial para mais partes, como o colorista do filme.
A Warner Bros. se recusou a comentar as últimas declarações de Fisher ao EW.